Um estudo desenvolvido na Universidade Federal do Ceará pode trazer novas possibilidades de tratamentos preventivos contra a covid-19, impedindo a infecção pelo SARS-COV-2 (novo coronavírus).
De forma inédita, os pesquisadores da UFC apontaram, por meio de estudos in silico, que moléculas sintéticas, criadas a partir de proteínas encontradas em plantas como acácia-branca, erva-estrelada e mamona, podem agir para bloquear a ação do vírus.
A concepção dos peptídeos foi feita em laboratório a partir de proteínas encontradas em plantas como acácia-branca, erva-estrelada e mamona, amplamente disponíveis na biodiversidade brasileira e já utilizadas para estudos anteriores, pelo mesmo grupo, contra outros microrganismos.
O estudo que ganhou destaque Internacional avaliou a eficácia de oito moléculas (chamadas de peptídeos) que interagem com o vírus para impedi-lo de se comunicar com a proteína humana que o "recebe". Essa é a primeira vez no mundo que uma pesquisa utiliza peptídeos sintéticos para tentar bloquear a infecção por coronavírus.
O estudo foi desenvolvido por meio de parceria entre o Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFC e a Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE).
Com informações do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFC
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