Os efeitos da aprovação da paridade de gêneros para registro de chapa nas eleições da OAB em dezembro do ano passado já podem ser sentidos no pleito deste ano. Conforme o novo regramento, as chapas só serão registradas se alcançarem a cota de 50% de mulheres, tanto para titulares como para suplentes. Até o momento, 26 advogadas se apresentaram como candidatas à presidência de seccionais. As informações são do perfil "Paridade de verdade".
Uma das candidatas é a autora da proposta, Valentina Jungmann, que disputa a cadeira da presidência da OAB-GO. Em entrevista à ConJur, em janeiro deste ano, a advogada afirmou que a aprovação da paridade de gêneros e da equidade racial para registro na chapa iria fazer com que a entidade ganhasse mais legitimidade para participar ativamente no debate nacional.
Outra advogada que disputa o comando de uma seccional é a advogada Maria Cristina Santiago que inscreveu a chapa "Por você. Pela OAB" na última sexta-feira (16/10), data em que a OAB-PB completou 90 anos de existência.
A OAB-BA terá pela primeira vez duas mulheres disputando a presidência da entidade com as candidaturas das advogadas Ana Patrícia Dantas Leão e Daniela Borges.
Dora Cavalcanti e Lazara Carvalho lideram a primeira chapa 100% feminina a disputar a presidência da OAB de São Paulo. Além delas, a advogada Patrícia Vanzolini também disputa o comando da maior seccional da Ordem do país.
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