Ilustrativa
— Esperamos que os compostos direcionados que estamos desenvolvendo se tornem mais eficazes do que as terapias anticâncer atuais, fazendo células cancerosas se autodestruírem — afirma Gavathiotis, que também é professor de bioquímica e de medicina da Faculdade de Medicina Albert Einstein, onde o estudo foi conduzido. — De forma ideal, nossos compostos seriam combinados com outros tratamentos para matar células cancerosas de forma mais rápida e eficiente, e com menos efeitos adversos, que são um problema muito comum com quimioterapias padrão”.
A leucemia mieloide aguda representa em torno de 80% de todas as leucemias agudas em adultos, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Essa doença afeta principalmente adultos mais velhos, sendo rara antes dos 45 anos. A idade média de um paciente com leucemia mieloide aguda é de 67 anos.
A taxa de sobrevivência para os pacientes tem permanecido em cerca de 30% durante as últimas décadas, então existe urgência na descoberta de novos e melhores tratamentos. O recém-descoberto composto combate o câncer desencadeando a apoptose — um processo de morte celular programada, ou “suicídio celular”. Ela é diferente da sua prima mais conhecida, a necrose, na qual as células morrem por causa de uma lesão. A apoptose é um processo ordenado, no qual o conteúdo da célula é esvaziado e eliminado pelo sistema imunológico.
Fonte: Blog do Tidi
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