![Deputada Augusta Brito](https://www.al.ce.gov.br/media/k2/items/cache/3c498db610593c32684c0ad94ba09102_L.jpg)
Foto: Edson Júnior Pio
A deputada Augusta Brito (PCdoB) destacou, no primeiro expediente da sessão plenária da AL desta terça-feira (12/02), as ações realizadas durante os dois anos que esteve à frente da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa.
“Várias ações nós fizemos, enfrentando essa grande luta, essa batalha que é a violência contra a mulher”, afirmou, ressaltando a contribuição do ex-presidente da Casa, deputado Zezinho Albuquerque.
Entre as iniciativas do órgão, Augusta citou a Caravana de Combate à Violência Contra a Mulher, que percorreu mais de 20 municípios cearenses, atendendo a quase 7 mil adolescentes. “Essa ação da caravana, a gente tem a intenção de reestruturar e dar continuidade a esse trabalho”, adiantou.
A parlamentar afirmou que é grande o desconhecimento sobre a Lei Maria da Penha por parte da população. “Cerca de 99% das pessoas que participaram da caravana já tinham ouvido falar da Lei Maria da Penha, mas apenas 30% sabiam do que a lei se trata. Para garantir a efetividade da lei precisamos conhecê-la”, defendeu.
Augusta Brito afirmou que são crescentes os índices de violência contra as mulheres, defendendo que o assunto merece ser frequentemente debatido e tratado com seriedade. Segundo ela, a cada três minutos há uma mulher sendo violentada. Ainda de acordo com a deputada, 503 mulheres brasileiras são vítimas a cada uma hora.
Outra iniciativa da Procuradoria foi o Papo com Mulheres, criado, segundo ela, a partir da necessidade das servidoras da Assembleia, em conjunto com a Procuradoria Especial da Mulher, de compartilharem pensamentos comuns, experiências, bem como reagirem a situações que buscam silenciar as mulheres. “Toda primeira quarta-feira do mês vamos dar continuidade ao Papo com Mulher”, informou, destacando encaminhamentos levantados no encontro.
Augusta Brito disse ainda que chegou a propor, por meio de projeto, um mínimo de vagas no serviço público para mulheres que tenham sofrido algum tipo de violência.
Em aparte, a deputada Patrícia Aguiar (PSD) e Dra. Silvana (PR) enalteceram o trabalho da parlamentar à frente da Procuradoria, colocando-se à disposição na luta contra a violência feminina.
“A violência doméstica é algo que me inquieta. Chega um momento que é preciso que a sociedade dê um basta, não se admite mais, em pleno século 21, crimes covardes contra a mulher. Isso tudo é resultado da raiz patriarcal, na qual se pensa que sobre a mulher tem que ter domínio”, disse em aparte a deputada Patrícia Aguiar.
A deputada Dra. Silvana (PR) também se associou ao trabalho na Procuradoria, onde afirmou se sentir representada. A parlamentar disse que apesar de terem posições políticas ideológicas diferentes, as deputadas alinham-se contra a violência. “Não faço o perfil aguerrido para lutar em causas específicas, mas quero ser útil”, afirmou Silvana.
A deputada Augusta Brito (PCdoB) destacou, no primeiro expediente da sessão plenária da AL desta terça-feira (12/02), as ações realizadas durante os dois anos que esteve à frente da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa.
“Várias ações nós fizemos, enfrentando essa grande luta, essa batalha que é a violência contra a mulher”, afirmou, ressaltando a contribuição do ex-presidente da Casa, deputado Zezinho Albuquerque.
Entre as iniciativas do órgão, Augusta citou a Caravana de Combate à Violência Contra a Mulher, que percorreu mais de 20 municípios cearenses, atendendo a quase 7 mil adolescentes. “Essa ação da caravana, a gente tem a intenção de reestruturar e dar continuidade a esse trabalho”, adiantou.
A parlamentar afirmou que é grande o desconhecimento sobre a Lei Maria da Penha por parte da população. “Cerca de 99% das pessoas que participaram da caravana já tinham ouvido falar da Lei Maria da Penha, mas apenas 30% sabiam do que a lei se trata. Para garantir a efetividade da lei precisamos conhecê-la”, defendeu.
Augusta Brito afirmou que são crescentes os índices de violência contra as mulheres, defendendo que o assunto merece ser frequentemente debatido e tratado com seriedade. Segundo ela, a cada três minutos há uma mulher sendo violentada. Ainda de acordo com a deputada, 503 mulheres brasileiras são vítimas a cada uma hora.
Outra iniciativa da Procuradoria foi o Papo com Mulheres, criado, segundo ela, a partir da necessidade das servidoras da Assembleia, em conjunto com a Procuradoria Especial da Mulher, de compartilharem pensamentos comuns, experiências, bem como reagirem a situações que buscam silenciar as mulheres. “Toda primeira quarta-feira do mês vamos dar continuidade ao Papo com Mulher”, informou, destacando encaminhamentos levantados no encontro.
Augusta Brito disse ainda que chegou a propor, por meio de projeto, um mínimo de vagas no serviço público para mulheres que tenham sofrido algum tipo de violência.
Em aparte, a deputada Patrícia Aguiar (PSD) e Dra. Silvana (PR) enalteceram o trabalho da parlamentar à frente da Procuradoria, colocando-se à disposição na luta contra a violência feminina.
“A violência doméstica é algo que me inquieta. Chega um momento que é preciso que a sociedade dê um basta, não se admite mais, em pleno século 21, crimes covardes contra a mulher. Isso tudo é resultado da raiz patriarcal, na qual se pensa que sobre a mulher tem que ter domínio”, disse em aparte a deputada Patrícia Aguiar.
A deputada Dra. Silvana (PR) também se associou ao trabalho na Procuradoria, onde afirmou se sentir representada. A parlamentar disse que apesar de terem posições políticas ideológicas diferentes, as deputadas alinham-se contra a violência. “Não faço o perfil aguerrido para lutar em causas específicas, mas quero ser útil”, afirmou Silvana.
*AL
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