Nas redes sociais, o presidente agradeceu pela recuperação. "Só tenho a agradecer a Deus e a todos por finalmente poder voltar a trabalhar em plena normalidade", declarou.
De acordo com o último boletim médico do hospital, Bolsonaro recebeu alta "com o quadro pulmonar normalizado, sem dor, afebril, com função intestinal restabelecida e dieta leve por via oral".
Bolsonaro foi para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e decolou para Brasília por volta das 13h, onde pousou por volta de 14h20.
Ao entrar no salão do Palácio do Planalto em que ocorreu a declaração à imprensa, Rêgo Barros disse que hoje seria uma fala de alegria e boas notícias. Segundo ele, Bolsonaro acordou "extremamente animado" e "ansioso" para retornar para casa e aos trabalhos.
Foi recomendado pela equipe médica para se manter em repouso pelos próximos dias;
deverá fazer uma autoavaliação quanto à sua capacidade de promover reuniões, receber ministros e realizar deslocamentos; será monitorado pela equipe de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas já pertencentes à Presidência, além dos cirurgiões em São Paulo, sem reforço de pessoal; a agenda oficial para os próximos dias ainda não foi divulgada e está em aberto;
é possível que despache do Palácio do Planalto posteriormente.
O porta-voz também aproveitou a oportunidade para esclarecer pontos levantados de como teriam sido as complicações pós-operatórias do presidente:
O porta-voz também aproveitou a oportunidade para esclarecer pontos levantados de como teriam sido as complicações pós-operatórias do presidente:
- a pneumonia não teria sido causada pelo uso de dispositivos hospitalares, mas pela aspiração de conteúdo gástrico, condição que pode ocorrer em situações de íleo paralítico prolongado;
- foi identificado líquido na região do abdômen que foi drenado. Estava com um pouco de sangue, mas sem pus e sem indicação de infecção por bactérias ou vírus. Exames de cultura e de imagem descartaram a ocorrência de fístulas ou outras complicações cirúrgicas;
- em nenhum momento houve suspeita de câncer.
Em 28 de janeiro, Bolsonaro passou por uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia que usava em razão do atentado a faca que sofreu em 6 de setembro durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
Para o procedimento --que reconstruiu o trânsito intestinal de Bolsonaro--, ele foi internado um dia antes, 27 de janeiro, e desde então ficou no hospital, onde foi montado um gabinete improvisado para que pudesse despachar, o que passou a fazer dois dias após a cirurgia.
"Foram 3 cirurgias e mais de 1 mês no hospital nestes últimos 5 passados. Finalmente deixamos em definitivo o risco de morte após a tentativa de assassinato de ex-integrante do PSOL. Só tenho a agradecer a Deus e a todos por finalmente poder voltar a trabalhar em plena normalidade." Publicou Bolsonaro em suas redes sociais.
A previsão era que o presidente tivesse alta no começo de fevereiro, mas ele acabou apresentado quadros de pneumonia bacteriana, febre e episódio de náuseas e vômitos.
*UOL.
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