A partir da perspectiva técnica, uma venda do BB não seria tão complicada quanto a de outras instituições. É que o banco já possui capital aberto, sistema de governança corporativa e é uma das ações importantes entre as listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Privatização do Banco do Brasil emperra na resistência política
Bolsonaro, desde sua ascensão à presidência, demonstra ser resistente à inclusão do BB e da Caixa Econômica na lista de instituições financeiras vendíveis. Todavia, ele foi convencido pelo ministro Paulo Guedes a tratar de temas complexos como a reforma da Previdência.
Segundo o jornal “Valor Econômico”, embora existam as resistências aos anseios de Guedes, os técnicos da equipe econômica já trabalharam com diferentes possibilidades.
Uma delas, aventada ainda no primeiro semestre, seria fazer com que a União perdesse o domínio sobre o banco, pulverizando suas ações de uma forma semelhante ao da antiga Embraer, porém, permanecendo com certa participação estatal.
A outra possibilidade seria desidratar o Banco do Brasil e a Caixa de suas subsidiárias e, após isso, vender os dois bancos, um especializado em crédito rural e outro na área imobiliária. Atualmente ambas instituições têm um bom valor por conta de sua capilaridade, com grande facilidade de vender produtos e escalar a operação.
*Suno
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