
Divulgação
Marun foi ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer (MDB) e nomeado ao conselho de Itaipu no último dia de mandato do ex-presidente, em 31 de dezembro de 2018.
Em março do ano passado, foi afastado por determinação de um desembargador com base na Lei das Estatais de 2016.
A legislação afirma que ministros não podem participar de conselhos administrativos de estatais. Porém, como a Itaipu é binacional, há divergências quanto à interpretação.
Antes de assumir a pasta no governo Temer, Marun se notabilizou por defender Eduardo Cunha, preso desde 2016 após condenação por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas no âmbito da Operação Lava Jato. Cunha ficou preso em Curitiba, depois foi transferido para Bangu, no Rio de Janeiro, e hoje cumpre prisão domiciliar devido à pandemia do coronavírus.
Em 2017, em entrevista à Folha, Marun declarou que a defesa de Cunha o tirou do anonimato.
O ex-ministro foi também um dos maiores defensores de Temer, inclusive tendo visitado o ex-presidente mais de uma vez na prisão. Quando denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Temer foi barrada na Câmara dos Deputados, chegou a dançar em plenário.
Matéria do UOL
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