A Câmara dos Deputados aprovou em dois turnos nesta terça-feira, 21, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que renova o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Em primeiro turno, a PEC foi aprovada por 499 votos a favor e 7 contra; em segundo, por 492 a 6 (confira listas ao final do texto).
A PEC agora será enviada para apreciação do Senado, onde também deve ser analisada em dois turnos e precisará da aprovação de pelo menos 49 senadores.
texto elaborado pela relatora Professora Dorinha Seabra (DEM-TO) fixou em 23% a participação da União no financiamento da educação. Esse percentual será atingido após seis anos de gradativo incremento.
Após acordo com o governo, o relatório reserva ainda cerca de 5% para o investimento em educação infantil. Caso a proposta seja promulgada, os efeitos financeiros passam a valer a partir de 2021.
Inicialmente, o Planalto enviou uma contraproposta para que o fundo não fosse dedicado exclusiva e diretamente à Educação, mas também pudesse ser empregado em programas de assistência social. Além disso, o Executivo desejava que o Fundeb só entrasse em vigor em 2022. Sem votos, o governo cedeu e o projeto começou a ser votado.
No novo texto, a parcela de contribuição da União passa de 10% para 23%. Na versão anterior, que estava sendo negociada entre Executivo e Congresso, a contribuição chegava a 20%. A relatora também incorporou algumas sugestões discutidas com o governo.
Conforme a PEC, a complementação da União para o Fundeb crescerá de forma gradativa ao longo dos próximos seis anos (2021 a 2026).
Fundeb: os votos contrários do 1º turno
Os votos contrários à PEC foram dados pelos deputados:
Paulo Martins (PSC-PR)
Bia Kicis (PSL-DF)
Chris Tonietto (PSL-RJ)
Filipe Barros (PSL-PR)
Junio Amaral (PSL-MG)
Luiz P. O.Bragança (PSL-SP)
Márcio Labre (PSL-RJ)
Fundeb: os votos contrários do 2º turno
Paulo Martins (PSC-PR)
Junio Amaral (PSL-MG)
Filipe Barros (PSL-PR)
Dr Zacharias Calil (DEM-GO)
Bia Kicis (PSL-DF)
Chris Tonietto (PSL-RJ)
*O Povo Online
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