A maior autoridade do governo federal não quis ser vacinado, prefere manter seu estilo de negar máscara e vacina, fazendo aglomeração. Bolsonaro não fala mais sobre vacina, terceirizou aos aliados e internautas o papel de dizer que “Bolsonaro está vacinando o Brasil”. O presidente poderia estar faturando popularidade, mas preferiu negar a vacina, dificultando a compra e esticando o prazo para vacinar os brasileiros, usando corruptos para conturbar ações que levassem aos laboratórios para adquirir imunizantes. Pazuello , o general que foi colocado no Ministério da Saúde para dificultar, cumpriu a missão determinada pelo chefe.
Europa, Ásia e Estados Unidos, que vacinaram em massa, estão voltando ao novo normal, onde a população não usa máscara, se reúne, se abraça e as famílias voltaram a se encontrar. Liberdade completa pelo prazer de respirar um ar puro.
Os governadores e brasileiros acertaram ao isolar as pessoas, exigir a máscara e brigar pela vacina. Milhares poderiam ter morrido se as autoridades tivessem seguido a contaminação em rebanho. O Brasil seria um grande cemitério. O mais grave é que até agora o Ministério da Saúde do Brasil ainda não decidiu pela terceira dose, um reforço fundamental para proteger a sociedade de uma nova pandemia, pandemia que ainda não foi controlada.
Fica a lição. Os médicos, que indicaram e defenderam medicação fora do protocolo, devem ter o episódio como aprendizado. A política e a medicina até rendem votos, cerca de 30% dos prefeitos são médicos, 10% dos parlamentares brasileiros são da área da saúde e oito governadores e vices são médicos, mas o resultado deve ser o bem estar, não o risco. Saúde rende votos, mortes não.
A CPI da COVID-19, um dos fatos políticos mais importantes em tempos de pandemia fez efeito. Descobriu as marmotas, manobras para não comprar vacinas e jogou para a sociedade o rosto dos corruptos que negociavam vacinas no papel de atravessadores dentro do Ministério da Saúde. Hoje, graças à CPI, o Brasil está comprando vacinas, salvando vidas. Só isso basta para concluirmos que o trabalho dos senadores na CPI merece apoio e aplausos.
Do ponto de vista político, o presidente Bolsonaro ficará eternizado como o “negacionista” perante o seu povo, a população brasileira. Aos petistas, a lição de perceber que seus erros provocaram atrasos enormes. Para o brasileiro que sonha com um país melhor e, segundo as pesquisas, 62% da populaçao segue a esperança de termos dias melhores com a aposta no surgimento de seguir com projetos, planos e juízo para construir um novo Brasil.
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