Entre eles o de manter a equipe econômica, retomar a reforma da Previdência e higienizar o gabinete ministerial. Chegou mesmo a dizer que não hesitaria em deslocar do Planalto o seu sogro, Moreira Franco, hoje ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Depois desse encontro, Tasso e outros tucanos, que não suportavam a ideia de ter que chamar Rodrigo Maia de presidente da República, passaram a tratá-lo como um mal menor diante do caos — ou de Temer, que avaliam ser a mesma coisa.
A cúpula do DEM assegura que não há uma conspiração contra Temer. Não precisa. Quando um presidente escapa ao controle e consome a si mesmo, o primeiro nome da linha sucessória cresce como cipreste à beira do túmulo. Maia não precisou tramar contra Temer. Pelo contrário, mantém um comportamento discreto.
Temer sabe como essas coisas funcionam. Ele era um vice-presidente “decorativo” quando o derretimento de Dilma Rousseff o levou a afirmar que ''ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo'' de 7% de aprovação. Ou que o país precisa de alguém que ''tenha a capacidade de reunificar a todos''. Não imaginou que um ano depois, acomodado na poltrona de presidente, entraria num processo de autocombustão capaz de transformar Rodrigo Maia numa opção para o pós-Temer.
(com informações do Blog do Josias de Souza)
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