16 novembro 2017

Escritor Cesar Barreto já trabalha sua próxima obra literária, onde contará a história de Virgílio Távora.


O ex-deputado constituinte, Engenheiro, superintendente do DER, poeta e escritor sobralense, César Barreto Lima já está trabalhando em um novo projeto literário. Para 2018, em parceria de seu primo, Advogado e escritor, Saulo Barreto Lima, está preparando um livro contando a vida de Virgílio Távora, ex-governador do Ceará, Considerado como o maior político cearense do século XX, a ser lançado julho de 2018, ano véspera de seu centenário, em data comemorativa dos 245 anos de emancipação política de Sobral. 

Virgílio tinha como grandes amigos e apoiadores de Sobral o ex prefeito Cesário Barreto Lima e Luiz Laliman Torquato. O livro vai abordar a vida pessoal de VT como era carinhosamente chamado pelos amigos

Sobre Virgilio.

Virgílio de Morais Fernandes Távora (Jaguaribe, 29 de novembro de 1919 — São Paulo, 3 de junho de 1988) foi um militar e político brasileiro. Sobrinho de Juarez Távora, neto de Cândida Felícia Caracas e do Doutor Virgílio Augusto de Morais. Virgílio Távora fez carreira política no Ceará.

Filho de Manoel do Nascimento Fernandes Távora e Carlota Augusta Caracas de Morais Távora, ela neta do Capitão José Pacífico da Costa Caracas (Capitão Caracas) que em 1845 alcançou a patente de Capitão da Guarda Nacional. Virgilio, Influenciado pelo tio, Juarez Távora, e pela historia do Capitão Caracas, ingressou em 1938 na Escola Militar do Realengo no Rio de Janeiro e passou pela Escola de Estado-Maior do Exército e pela Escola Superior de Guerra chegando a Coronel em 1960.

Eleito deputado federal pela UDN em 1950 e 1954, foi o representante da oposição ao governo Juscelino Kubitschek na diretoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (1959-1961) e membro do Conselho Nacional do Serviço Social Rural (1960-1961). Ministro dos Transportes no gabinete parlamentarista de Tancredo Neves deixou o cargo para disputar o governo do Ceará.

À frente de uma coligação chamada "União pelo Ceará" reuniu a UDN e o PSD pacificando a cena política local lançando as bases do que seria a ARENA após a decretação do bipartidarismo via Ato Institucional Número Dois em 1965. Em seu governo a energia da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso chegou progressivamente a todo o estado e assim foi incrementada a infraestrutura local e implantado o Distrito Industrial. Em sua gestão aplicou o chamado "Plano de Metas do Governo" (PLAMEG). Em 1966 foi eleito para o seu terceiro mandato de deputado federal.

Ao lado de César Cals e Adauto Bezerra formou o triunvirato de coronéis que dominou a política cearense durante todo o Regime Militar de 1964 sendo que Virgílio Távora foi eleito senador em 1970 e indicado governador do Ceará pelo presidente Ernesto Geisel em 1978. Filiado ao PDS foi eleito para o seu segundo mandato de senador em 1982 com uma votação recorde até então sendo que permaneceu no partido mesmo com o surgimento do PFL em 1985. Pai do falecido deputado federal Carlos Virgílio Távora (que foi genro do político piauiense Alberto Silva) e concunhado de Flávio Marcílio, foi vitimado pelo câncer quando de sua internação no Hospital Albert Einstein na capital paulista.

Fonte: Blog do Tidi

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