As decisões de Favreto já foram revogadas pelo desembargador João Pedro Gebran Neto, juiz natural do caso de Lula e relator da ação que condenou o petista a uma pena de mais de 12 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Em nova decisão publicada nesta segunda-feira, Gebran confirmou sua ordem que manteve Lula na cadeia e revogou a determinação do desembargador Rogério Favreto de enviar o despacho do juiz Sergio Moro pedindo a manutenção da prisão para investigação.
Moro havia enviado um despacho à Polícia Federal afirmando que Favreto não tinha competência para soltar o ex-presidente e, portanto, iria aguardar o posicionamento do relator do caso, Gebran Neto.
Na terceira ordem de prisão, Favreto pediu para que a decisão fosse encaminhada à Corregedoria do TRF-4 e ao Conselho Nacional de Justiça para apuração de possível irregularidade por parte de Moro. Na decisão desta segunda-feira, Gebran desautorizou Favreto novamente e cancelou a movimentação de qualquer ação no sentido de responsabilizar Moro por sua postura, considerada correta pelos membros do Colegiado.
Além de desmoralizado, Favreto ainda pode ter muitos problemas pela frente. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já recebeu seis representações contra o desembargador militante plantonista que tentou livrar Lula da cadeia. Durante a posse do novo integrante do TRF-4, Osni Cardoso Filho, nesta segunda-feira, Favreto foi completamente ignorado pelos colegas.
*Radar Online.
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