23 janeiro 2019

Em Davos, Bolsonaro almoça no bandejão de supermercado


Em uma escapada do Hotel Seehof, em que saiu pela garagem e novamente despistou a imprensa brasileira, o presidente Jair Bolsonaro foi almoçar no bandejão de um supermercado no centro de Davos.

Com um pequeno grupo de seguranças, ele passou no self-service do supermercado Migros, uma rede popular na Suíça. "Eu estava pegando comida, olhei para o lado e estava o Bolsonaro", surpreendeu-se o artista plástico brasileiro Simon Hecker, que vive no país e está fazendo um bico como motorista no Fórum Econômico Mundial.

Ele disse que o presidente estava "comendo sanduíche e tomando refrigerante". Enquanto isso, do lado de fora do supermercado, que fica a poucos metros do Congress Centre, onde Bolsonaro fará um discurso em sessão plenária, dez brasileiros estavam aguardando o presidente.

Eles moram nas cidades suíças de Zurique, Genebra e Lausanne. Organizaram-se pela internet para tentar uma foto com Bolsonaro em Davos.

Alguns vestiam camisetas com a foto do presidente brasileiro e levavam bandeiras verde-amarelas. "Vocês são da imprensa?", perguntaram ao repórter do Valor e a outro jornalista. "Podem pedir para ele passar aqui na volta e tirar uma foto com a gente?", insistiam.

Escapadinha até o centro

Na manhã desta terça, o presidente despistou a imprensa e deu uma volta rápida, acompanhado pelo filho Eduardo, no centro de Davos.

Ele usou a garagem do Hotel Seehof, onde está hospedado, para sair de carro, escoltado por seguranças. A movimentação, no entanto, foi bastante discreta.

Segundo assessores, o passeio de Bolsonaro pela cidadezinha alpina durou menos de 15 minutos.

Longa fila para ver Bolsonaro

Uma longa fila se formou na porta do local onde Bolsonaro fez seu discurso às 15h30 (horário local, 12h30 em Brasília).

Meia hora antes da sessão, dezenas de empresários, executivos e autoridades se concentravam na entrada do auditório principal.

O cenário contrastou com as cadeiras vazias que deram o tom durante discurso do então presidente Michel Temer, no ano passado.


Fonte: Valor

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