11 março 2019

Grupo de Lima responsabiliza Maduro por apagão na Venezuela


Reprodução O Grupo de Lima apoia o autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó

Países que fazem parte do Grupo de Lima divulgaram comunicado neste domingo (10.mar.2019) responsabilizando “exclusivamente” o governo de Nicolás Maduro pelo apagão na Venezuela.

“Nos solidarizamos com os milhões de venezuelanos afetados pelo apagão que se prolonga há mais de 50 horas e que, até o momento, resultou em 18 vítimas em hospitais e em clínicas em consequência da falta de abastecimento elétrico, além dos inúmeros contratempos na vida cotidiana”, diz a nota (íntegra).

O texto é assinado por 11 dos 14 países do grupo: Brasil, Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru.

“Esta situação não faz senão confirmar a existência e a magnitude da crise humanitária que o regime de Maduro se nega a reconhecer. Responsabilizamos exclusivamente o regime ilegítimo de Maduro pelo colapso do sistema elétrico venezuelano”, diz o texto. Não assinaram: Guiana, México e Uruguai.

A falta de energia teve início na 5ª feira (7.mar) e durou cerca de 24 horas. No sábado (9.mar), voltou a afetar Caracas e outras cidades do país.

Em nota, o grupo reiterou seu apoio ao presidente autodeclarado da Venezuela, Juan Guaidó.

“Somente um governo legítimo surgido de eleições livres e democráticas poderá realizar a reconstrução das instituições, da infraestrutura e da economia do país, de que os venezuelanos necessitam para recuperar sua dignidade, o exercício das liberdades civis e o respeito de seus direitos humano.”
MADURO ATRIBUI APAGÃO AOS EUA

Neste sábado, em seu 1º pronunciamento desde o início do apagão, Maduro alegou que o apagão foi 1 “ataque” ao país e culpou os Estados Unidos e seus aliados latino-americanos pela situação.

Maduro atribuiu a 1 ataque hacker o blecaute. “Foi utilizada uma tecnologia de alto nível que só os Estados Unidos possuem”, disse. O governo nega que o apagão tenha deixado vítimas fatais.





Após protestos realizados em Caracas, na Venezuela, no sábado (9.mar.2019), o presidente Nicolás Maduro usou sua conta no Twitter neste domingo (10.mar) para se manifestar


Fonte: Poder360

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