Agif/Folhapress
A mudança já havia sido anunciada na semana passada pelo presidente para “tirar o Coaf do jogo político”.
O conselho é uma unidade de inteligência financeira criada em 1998 e até então ligada ao Ministério da Economia. Ele envia relatórios a autoridades como Ministério Público e Polícia Federal quando identifica indícios de crimes de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo ou outras irregularidades.
A MP assinada ontem estabelece que a unidade é responsável por “produzir e gerir informações de inteligência financeira para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa e promover a interlocução institucional com órgãos”.
A mudança foi discutida por Bolsonaro ao longo do dia em reuniões com os ministros da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, e da Economia, Paulo Guedes.
“Essa mudança não inviabilizará esse combate tão importante [à corrupção]. Foi dentro desse contexto que o presidente fez, com os ministérios da Economia e da Justiça, essas pequenas modificações a fim de, posicionando essa unidade de inteligência financeira, obter dela a mais eficiente ação”, disse ontem o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros.
*Metro Jornal
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