13 março 2020

Sessão Solene homenageia 20 anos da Articulação Semiárido Brasileiro dia 16


Por iniciativa do deputado estadual Moisés Braz (PT), a Assembleia Legislativa realiza na próxima segunda, 16 de março, Sessão Solene em comemoração aos 20 anos da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil). A solenidade acontece às 15 horas, no Plenário 13 de Maio, e vai homenagear diversas entidades e agricultores que ajudaram a construir a trajetória da ASA no Estado.


“A ASA é hoje um dos principais vetores de mobilização da sociedade civil no semiárido brasileiro. Ela pauta temas fundamentais para o desenvolvimento regional, como água, alimentos, sementes, animais e todos os elementos necessários à vida na região, motivo pelo qual a Assembleia do Ceará faz justiça ao homenagear sua trajetória de duas décadas”, afirma Moisés Braz.


O parlamentar ressalta ainda os conceitos e práticas da Agroecologia, da Economia Popular e Solidária, da Educação Contextualizada, da Comunicação Popular, da Segurança Alimentar e Nutricional entre outras temáticas trabalhadas pela Articulação Semiárido Brasileiro.


Entre as entidades a serem homenageadas estão o Centro de Pesquisas e Assessoria Esplar, o Centro de Estudos do Trabalho e Assessoria ao Trabalhador (Cetra), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Associação Cristã de Base (ACB), o Instituto Antônio Conselheiro (IAC), a Escola de Formação Política e Cidadania (ESAF), a Cáritas Regional Ceará, a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Ceará (Fetraece) e o Instituto Elo Amigo, além de representantes dos diversos fóruns microrregionais e do Fórum Cearense pela Vida no Semiárido (FCVSA). Foram convidados também parlamentares, secretarias estaduais, organizações sociais e conselhos.


Histórico – Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil)


Uma rede que reúne mais de três mil organizações da sociedade civil de distintas naturezas, a Articulação Semiárido Brasileiro defende, propaga e põe em prática, inclusive através de políticas públicas, o projeto político da convivência com o Semiárido.

A missão da ASA é fortalecer a sociedade civil na construção de processos participativos para o desenvolvimento sustentável e a convivência com o Semiárido, referenciados em valores culturais e de justiça social.


A ASA fortalece a sociedade civil mobilizando-a. Ela conecta pessoas organizadas em entidades que atuam em todo o Semiárido defendendo os direitos dos povos e comunidades da região.


As entidades que integram a ASA – sindicatos rurais, associações de agricultores e agricultoras, cooperativas, ONGs e Oscips – estão organizadas em fóruns e redes nos 10 estados que compõem o Semiárido Brasileiro (MG, BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI e MA).


Esse trabalho que completa 20 anos começou com a defesa do direito à água, que deu origem ao Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido e ações como os programas Um Milhão de Cisternas (P1MC), Uma Terra e Duas Águas (P1+2), Cisternas nas Escolas e Sementes do Semiárido. Já são 1,3 milhão de cisternas construídas no Semiárido brasileiro, sendo 1,1 milhão destinadas a consumo humano.


A proposta de convivência com o Semiárido da ASA Brasil se pauta também em preceitos, valores e práticas da Agroecologia, da Economia Popular e Solidária, da Educação Contextualizada, da Comunicação Popular, da Segurança Alimentar e Nutricional entre outras temáticas.


As experiências desenvolvidas e articuladas pela ASA e suas organizações provam que é possível reformular as bases estruturais do modelo de desenvolvimento rural gerador da insegurança alimentar no Semiárido.


Elas revelam a possibilidade de estabelecer novas relações entre Estado e sociedade civil, nas quais o Estado assuma o papel de apoiar as iniciativas autônomas e criativas, gestadas no seio da sociedade.


Além do mais, só com a participação cidadã de uma Sociedade Civil ativa será possível efetivamente democratizar o Estado, de forma a superar a cultura política dominada pelas práticas de assistencialismo e clientelismo responsáveis pela manutenção da malfadada “indústria da seca”. (Fonte:
http://www.asabrasil.org.br/sobre-nos/historia)

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