20 setembro 2020

A evangélicos, Bolsonaro diz que o “Brasil foi o que melhor se saiu em crise”



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou neste sábado (19) que Brasil é o país que teve o melhor desempenho no combate aos efeitos econômicos provocados pela pandemia do novo coronavírus. Ao discursar para uma plateia de evangélicos, em evento da igreja Assembleia de Deus em Brasília, Bolsonaro declarou que foi obrigado a tomar decisões importantes, mesmo "sendo tolhido pelo Poder Judiciário".

"Passamos uma grande provação. Ou melhor, estamos no final dela. Na parte econômica, o Brasil foi o que melhor se saiu. Quis o destino também que na área de saúde, aos poucos, ao se deixar de politizar a única alternativa que nós tínhamos, começou a se salvar mais vidas", disse Bolsonaro.

O presidente também afirmou que foi obrigado a tomar decisões que contrariavam os interesses de pessoas poderosas, mas disse que sempre esteve interessado no melhor para os brasileiros. Segundo ele, o país voltará à normalidade ainda em 2020. "Eu tive que tomar decisões, mesmo sendo tolhido pelo Poder Judiciário. Se, naquele momento, a chacota se fez presente, hoje vemos que estamos no caminho certo. Se Deus quiser, voltaremos à normalidade ainda no corrente ano. O meu trabalho, como chefe de Estado, é produzir o bem-estar e a felicidade para os seus", declarou. Bolsonaro também fez um aceno aos eleitores conservadores e afirmou que o Brasil foi tomado por pessoas que querem destruit a família", afirmou. 

Mais de 135 mil mortes 

O Brasil contabiliza mais de 135 mil mortes pelo novo coronavírus, segundo o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Com 39.991 novos diagnósticos registrados entre quinta (17) e sexta-feira (18) pelas secretarias de saúde dos estados, o Brasil chegou a 4.497.434 pessoas infectadas pelo vírus.

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o Brasil é o segundo país com maior registro de mortes por causa da covid-19 no mundo, atrás apenas do Estados Unidos (que soma mais de 196 mil óbitos). Embora haja defasagem de até dois dias nos números da OMS, eles são usados como parâmetro durante a pandemia.

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