As pessoas tratam sobre a eleição do próximo domingo, 29, como se tudo tivesse decidido por parte do mais importante ator do 2º turno: o eleitor. A conversa não está encerrada, puro engano.
A aposta de todos é a grande derrota do presidente Bolsonaro. Outra falsa avaliação. O político profissional tem pronta uma versão para resultados de eleição. São retóricas de leitura política, mas se encaixam.
No Rio de Janeiro, a população da Guanabara já sentenciou a derrota do prefeito Crivella, que recebeu a oportunidade de tirar a capital carioca da lama, do atoleiro, mas terminou por ampliar a crise de gestão, ética. Afundou mais ainda a Cidade Maravilhosa. Em outras 56, o eleitor ainda está resolvendo .
Um fato novo está no ar. Derrotar os institutos de pesquisas. Os dois maiores cometeram erros no 1º turno, que não decidiram eleições, mas atrapalharam. O certo é que a pesquisa não entra na urna eletrônica para ver o voto. O pesquisador conhece a intenção de voto por sexo, idade, escolaridade e renda. Tudo é científico, estatística. E será assim. Todos falam mal das pesquisas e aguardam seus resultados com ansiedade para obter informações sobre seus candidatos.
O problema do brasileiro é o seu compromisso com o bem estar, não dando a menor bola para o seu amigo, vizinho, a população em geral. Olhar para o próprio umbigo tem sido a marca do voto do eleitor dos 5.560 municípios. Talvez, as sucessivas eleições mudem o comportamento egoísta do eleitor do Brasil, que precisa aprender a votar, pensando no seu bairro, na sua cidade, no estado e no país onde mora.
A vida em comum é difícil. Em sociedade, mais ainda. A diversidade de formas de ver as coisas nos remete ao imediatismo. Uma campanha eleitoral não pode ser vista como um jogo de futebol, mas como uma disputa que faça você fazer avaliação sobre pessoas, seu histórico, seu passado, atos e modo de ser. O candidato, para ter direito ao voto, deve amar as pessoas, cuidar delas, melhorar a cidade, o Estado e o País.
A semana está começando. É bom lembrar os ensinamentos, olhar os erros do voto no passado, corrigir rumos, votando da forma mais correta. É possível votar certo. É só querer. Quem pode nos enganar é o candidato. Aliás, só o candidato pode nos enganar. Ainda bem, que não são vitalícios.
O que o eleitor vai decidir, no domingo, não sabemos. O que se espera é que tenhamos boas e reveladoras apostas para os próximos quatro anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário