O ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, reuniu os membros do TSE e fez um pronunciamento à nação respondendo aos ataques do presidente Jair Bolsonaro à Justiça Eleitoral. Foi uma resposta dura. Para o presidente do TSE, as ditaduras implantadas no mundo a partir de presidentes eleitos está contaminando o ambiente político. “O próximo presidente brasileiro será eleito e tomará posse no primeiro dia de 2023”, disse Barroso que disse ter acompanhado a ditadura no Brasil.
O ministro Barroso não fez arrodeios, e numa manobra para a população entender bem o que ele estava falando, disse que o governo Bolsonaro fracassou e que busca culpados através da “mentira”. Barroso anunciou a comissão que acompanhará os preparativos para a eleição e o dia da votação. Militares farão parte da comissão.
O posicionamento do presidente do TSE é, também, um desabafo. O ministro Barroso tem sido atacado na sua honra, reputação como ministro do STF e presidente do TSE.
Luiz Roberto Barroso citou países onde o populismo se transformou em ditaduras. Nicarágua e Venezuela foram citados. A colocação foi clara ao pontuar que civis estão implantando ditaduras e não militares.
No momento em que o presidente do TSE, ministro Barroso, falava à nação, o presidente participava de uma reunião com caminhoneiros grevistas que coordenam fechamento de estradas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário