Existe uma grande articulação em todo o País, principalmente no Nordeste, contra a extinção da Funasa. Na posse de Júnior Castro, como presidente reeleito da APRECE, chamava atenção o assédio de prefeitos ao superintendente da FUNASA no Ceará, Webston Pinheiro, em busca de informações sobre o futuro da fundação. Cauteloso, Webston explicava que a decisão sairá de diálogos entre os deputados e senadores e o governo.
A votação da MP será no início da legislatura ou retirada pelo governo. O deputado Júnior Mano informou que o governo precisa construir uma justificativa, condição natural para criar ou extinguir órgão público.
No Ceará, a FUNASA está sob o controle político do deputado Domingos Neto, com aval da bancada federal. Webston Pinheiro, conta que, só no Ceará, o órgão tem mais de 600 projetos em andamento. Ele afirma que a FUNASA atua fortemente em setores vitais, como combate a endemias e à dengue, escavação de poços e tratamento de água. O Nordeste perde, com a extinção da FUNASA. Agora, é esperar o posicionamento da bancada nordestina sobre a extinção do órgão.
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