07 abril 2017

Casamentos estáveis são capazes de reduzir efeitos do AVC, diz pesquisa.



20170404090559103135e

Segundo a Federação Mundial do Coração (WHF), cerca de 15 milhões de pessoas sofrem acidente vascular cerebral (AVC), conhecido também como derrame, a cada ano. Dessas, 5 milhões acabam com sequelas permanentes e 6 milhões morrem. Alguns dos fatores de risco podem ser eliminados ou monitorados, como o tabagismo e a pressão alta. Outros, contudo, não são controláveis, como a idade avançada e o histórico familiar. Agora, um estudo norte-americano aponta mais um possível influenciador: o casamento.

A pesquisa — publicada no Journal of the American Heart Association e liderada pelo professor de medicina Matthew Dupre, da Duke University, na Carolina do Norte — sugere que o risco de morte após um derrame pode ser até 71% maior para adultos que nunca se casaram, em comparação àqueles em casamentos estáveis. Para pacientes que passaram por um divórcio ou que ficaram viúvos, o risco de morrer devido a um derrame é 23% e 25% maior, respectivamente. O número de interrupções no estado civil também é fator importante, aumentando a vulnerabilidade. Aqueles que se divorciaram ou ficaram viúvos mais de uma vez têm 39% e 40% mais chances de morte após um derrame, em relação aos adultos continuamente casados.

Por Robson Pires.

Nenhum comentário:

Postar um comentário