04 abril 2019

Agenor Neto defende fiscalização dos consórcios públicos de saúde no Ceará

Agenor Neto defende fiscalização dos consórcios públicos de saúde no Ceará

O deputado Agenor Neto (MDB), solicitou, durante o segundo expediente da sessão plenária desta quarta-feira (03/04), que os parlamentares aprovem, na próxima sessão plenária, requerimento de sua autoria que solicita que o Estado disponibilize informações sobre os consórcios, para que, segundo ele, seja possível a fiscalização dos deputados.

“É para saber também sobre os desvios que existem nos consórcios. O que peço a vocês para votar amanha é simplesmente para sabermos os números para coibir e evitar desvios nos consórcios no Ceará”, solicitou.

Agenor Neto avalia que os consórcios devem ser administrados pelo Governo do Estado. “O Governo tem poder na hora do voto, mas, na hora de administrar, não tem poder nenhum. Isso levou os consórcios a terem uma dívida de mais de R$ 3 milhões de rombo, e o povo paga a conta, principalmente os mais carentes”, opinou.

O parlamentar sugeriu ainda que os hospitais regionais sejam inclusos nos consórcios e também sejam administradas pelo Estado, em sintonia com as policlínicas e centros de especialidades odontológicas (CEOs). “O pensamento é que os hospitais regionais saiam do domínio dos prefeitos e dos municípios e passem para o comando do Governo do Estado”, sugeriu.

Agenor Neto comunicou também que vai apresentar emenda ao projeto de lei do Poder Executivo a respeito do tema. “O projeto do governador Camilo Santana ainda não chegou, mas fiquem certos de que a emenda nº 1 será de minha autoria, para incluir os hospitais regionais nesse consórcio. Essa ideia vai aprimorar o projeto do governador Camilo e quem vai ganhar são as pessoas que procuram os CEOs e policlínicas”, disse.

Em aparte, o deputado Romeu Aldigueri (PDT) disse que, na administração dos consórcios, as decisões políticas locais estão se sobressaindo às decisões técnicas. “Os hospitais que prefeituras administram recebem do Governo Federal e Estadual milhões de reais. De novo entra a política local em cima da competência técnica, não há prestação de contas, nunca vi audiência de prestação de contas", ressaltou.


*ALCE

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