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O valor é mais do que o dobro previsto para ações de comunicação, cerca de R$ 138,1 milhões.
Em ofícios encaminhados à Secretária-Geral da Presidência, à Secretaria de Governo e ao Ministério da Economia, a Secom tenta justificar a liberação do valor com publicidade. “Há necessidade de coordenação e capilaridade regional, associada a situações muitos díspares em cada local. Já o trabalho internacional vai focar nos veículos influenciadores de opinião nos países-chave para o Brasil”, disse o secretário-adjunto Samy Liberman em um dos ofícios encaminhados no mês passado. No pedido de liberação de verba para gastar em veículos no exterior, Liberman cita publicações da imprensa estrangeira que criticaram as ações de Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19. Liberman ainda relata que as mudanças no Ministério da Saúde repercutiram negativamente no The Wall Street Journal e The Washington Post. Em março, em editorial, o Washington Post criticou as atitudes de líderes mundiais diante da pandemia e disse que “de longe, o caso mais grave de má conduta é o do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro”.
Matéria do O Antagonista
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