“Contamos com as precauções em todas as etapas do atendimento, desde a classificação inicial até a assistência direta. Além disso, temos equipes individualizadas para cada espaço”, explica a coordenadora de enfermagem da emergência pediátrica, Jéssica Pacheco.
Em maio, ainda como medida de prevenção, o acesso à emergência pediátrica do HRN passou a ser pela Avenida John Sanford, 1505. “Estas mudanças visam adequar e melhorar o atendimento aos nossos pacientes, além de organizar os fluxos de acolhimento e internação”, destaca o diretor-geral do HRN, Daniel Hardy Melo.
Devido à pandemia, os cuidados dispensados aos pacientes começam a partir da classificação entre sintomas respiratórios e não respiratórios. O atendimento aos dois perfis acontece em consultórios específicos. Em casos mais graves, os pacientes seguem para reanimação (respiratória ou não respiratória) ou intermediária (respiratória ou não respiratória). Além disso, profissionais de saúde contam com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados para cada tipo de assistência necessária.
Demanda do serviço
Durante o primeiro semestre, normalmente há um aumento da demanda nas emergências pediátricas em virtude das viroses e das arboviroses. No entanto, esta tendência não se repetiu neste ano no HRN. Entre os meses de março e maio, foram registrados 2.891 atendimentos médicos na pediatria. A redução foi de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 7.212 crianças deram entrada na unidade.
“Houve uma diminuição e isso pode estar ligado diretamente ao isolamento social. A criança que não vai brincar na rua, não está frequentando a escola, não tem contato com outras crianças. Há, com isso, uma redução do contato com outros adultos fora do eixo domiciliar e essa pode ser uma questão protetora em termos de não contaminação dessas crianças”, avalia a coordenadora médica da emergência pediátrica, Maria Stella Monteiro.
Rafaela Sousa Lima, 22, é mãe dois garotos e colocou em prática todos os cuidados para proteger os filhos durante a pandemia, respeitando, sobretudo, o isolamento social. “Ficamos sempre em casa, as crianças tomam banho mais vezes ao dia e sempre temos álcool em gel na sala”, conta.
*Assessoria HRN
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