Com a tentativa fracassada de fundar o Aliança pelo Brasil, plano A, Bolsonaro tem pavimentado seu caminho para ingressar mesmo em uma sigla do centrão, seu plano B. O bloco, outrora execrado por Bolsonaro e seus aliados, é hoje a base de sustentação política do governo no Congresso. Na linha de frente dessa aliança estão o presidente do PP e ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara, Arthur Lira.
Hoje, calculam integrantes da cúpula do PP, que cerca de 90% dos diretórios estaduais da sigla concordam em receber Bolsonaro. A maior resistência está no Nordeste, principalmente na Paraíba, em Pernambuco e na Bahia. Mesmo assim, segundo Ciro Nogueira relatou em conversas reservadas, isso não é mais um entrave.
O próprio Lira, que temia que a entrada de Bolsonaro pudesse atrapalhar sua tentativa de reeleição no comando dos deputados em 2022, já aceitou a migração do presidente.
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