Segundo o parlamentar, a decisão, anunciada no início de abril, tem preocupado famílias que dependem dos medicamentos fornecidos de forma gratuita ou com até 90% de desconto. Além disso, o deputado afirma que o programa Farmácia é uma forma de respaldar o posto de saúde. “Ela supre a deficiência do posto de saúde. Quando não tem remédio no posto, você vai comprar na farmácia com 90% de desconto e às vezes até de graça”, ponderou.
Ainda conforme Ferreira Aragão, com fim da rede própria do programa Farmácia Popular os pacientes deixarão de receber mais de 100 tipos de medicamentos. “São remédios de uso contínuo, e o pobre tem que tomar todo dia”, explicou. Segundo o parlamentar, são 517 unidades da farmácia espalhadas pelo Brasil, três somente em Fortaleza.
Para o deputado, o fim do programa está associado à finalidade de apoiar farmácias privadas que atuam no País. “É aumentar a Pague Menos e fechar as portas das Farmácias Populares”, citou, questionando se haverá manifestações nas ruas pela permanência das farmácias.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) lamentou profundamente a atitude do presidente Michel Temer em acabar com as farmácias populares, afirmando que isso vai prejudicar ainda mais a massa da população, sobretudo a mais humilde. “Se pelo menos esse recurso voltasse para o município, mas não, vai ser utilizado em benefícios de farmácias privadas. É uma luta de lobby”, avaliou.
* Com AL
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