22 abril 2017

Facção pede desculpa à população por transtornos e diz que o foco é atacar “governo corrupto”


Após dias de caos no Ceará, uma carta assinada supostamente pela facção criminosa Guardiões do Estado afirma que, “devido ao clamor da sociedade”, os envolvidos cessarão fogo em relação aos ônibus, mas ameaça possíveis ataques a órgãos públicos. Na carta divulgada na sexta-feira (21), o grupo pede desculpas à população pelos transtornos causados.

“Na data de hoje, estamos proibindo os irmãos a atacarem ônibus! Deixamos nosso leal abraço e parabenizar a todos os irmãos convocados para representar o crime do estado”, diz um trecho da mensagem.

Ainda na carta, o grupo pede desculpas à sociedade “pelos dias conturbados devido aos ataques”. Os envolvidos afirmam que o intuito não era ferir ou fazer algo contra o cidadão de bem que vive nas comunidades carentes. “Infelizmente, tivemos que tomar essa decisão para que nossa voz fosse ouvida por esse governo corrupto que vem tirando o sossego dos irmãos que se encontram privados. No início, muitos não entenderam nossa forma de ataque, se perguntando o porquê dos ataques a ônibus. Nosso primeiro intuito era que nossa voz fosse ouvida pela população, com ônibus paralisados, causando grandes tumultos, greves, chegando a prejudicar o governo. Mas, mediante o clamor, estamos cessando fogo em ataques a ônibus”.

Novos ataques


O grupo reafirma que não desistirá do objetivo e ameaça novos ataques, dessa vez, a órgãos públicos. “Atenção, governantes e Secretaria de Justiça, não pensem que estamos recuando ou até mesmo desistindo. Não mostramos nem 3% do que samos capaz (sic) de fazer. Apenas mudamos de foco e partindo para outros órgãos de vocês, caso não acatem nossas exigências”.

Nos últimos dias, o Ceará registrou um verdadeiro caos na Segurança Pública. Ônibus incendiados, delegacias alvejadas, transporte escolar queimado e taxistas ameaçados foram algumas das ações criminosas.

A reivindicação dos Guardiões do Estado, de acordo com a carta, é a transferência de presos integrantes do grupo. Eles pedem que sejam retirados da Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL) 2, em Itaitinga, e encaminhados para “as unidades em que predomina a facção”, como a CPPL 1, Penitenciária de Pacatuba e Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira 2.

“Somente com isso voltará tudo ao normal. Nossa luta é contra a opressão e maus tratos por parte do governo. Nossa luta é incansável. A guerra só acaba quando o último de nós cair, pois somos um por todos e todos por um”, conclui a carta.

Secretário de Segurança

Na noite de quinta-feira (20), o secretário de Segurança do Ceará, André Costa, explicou o “sumiço” nos últimos dois dias, durante a onda de ataques a ônibus. Ele apontou que estava trabalhando. “Muitos perguntaram durante o dia: ‘Onde está o secretário que não fala?’ Bem, o secretário estava trabalhando, indo às ruas, aos terminais, conversando com policiais, guardas municipais, motoristas e cobradores, além de usuários do transporte público”. Sobre os atuais ataques, ele garantiu que ninguém sairia impune e que a polícia está cumprindo o plano de ação com inteligência, investigação criminal e saturação nas ruas. “Voltarei ao trabalho e, assim que possível, trarei mais notícias sobre nossas ações”, finalizou.Após dias de caos no Ceará, uma carta assinada supostamente pela facção criminosa Guardiões do Estado afirma que, “devido ao clamor da sociedade”, os envolvidos cessarão fogo em relação aos ônibus, mas ameaça possíveis ataques a órgãos públicos. Na carta divulgada na sexta-feira (21), o grupo pede desculpas à população pelos transtornos causados.

“Na data de hoje, estamos proibindo os irmãos a atacarem ônibus! Deixamos nosso leal abraço e parabenizar a todos os irmãos convocados para representar o crime do estado”, diz um trecho da mensagem.

Ainda na carta, o grupo pede desculpas à sociedade “pelos dias conturbados devido aos ataques”. Os envolvidos afirmam que o intuito não era ferir ou fazer algo contra o cidadão de bem que vive nas comunidades carentes. “Infelizmente, tivemos que tomar essa decisão para que nossa voz fosse ouvida por esse governo corrupto que vem tirando o sossego dos irmãos que se encontram privados. No início, muitos não entenderam nossa forma de ataque, se perguntando o porquê dos ataques a ônibus. Nosso primeiro intuito era que nossa voz fosse ouvida pela população, com ônibus paralisados, causando grandes tumultos, greves, chegando a prejudicar o governo. Mas, mediante o clamor, estamos cessando fogo em ataques a ônibus”.

Novos ataques

O grupo reafirma que não desistirá do objetivo e ameaça novos ataques, dessa vez, a órgãos públicos. “Atenção, governantes e Secretaria de Justiça, não pensem que estamos recuando ou até mesmo desistindo. Não mostramos nem 3% do que samos capaz (sic) de fazer. Apenas mudamos de foco e partindo para outros órgãos de vocês, caso não acatem nossas exigências”.

Nos últimos dias, o Ceará registrou um verdadeiro caos na Segurança Pública. Ônibus incendiados, delegacias alvejadas, transporte escolar queimado e taxistas ameaçados foram algumas das ações criminosas.

A reivindicação dos Guardiões do Estado, de acordo com a carta, é a transferência de presos integrantes do grupo. Eles pedem que sejam retirados da Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL) 2, em Itaitinga, e encaminhados para “as unidades em que predomina a facção”, como a CPPL 1, Penitenciária de Pacatuba e Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira 2.

“Somente com isso voltará tudo ao normal. Nossa luta é contra a opressão e maus tratos por parte do governo. Nossa luta é incansável. A guerra só acaba quando o último de nós cair, pois somos um por todos e todos por um”, conclui a carta.

Secretário de Segurança


Na noite de quinta-feira (20), o secretário de Segurança do Ceará, André Costa, explicou o “sumiço” nos últimos dois dias, durante a onda de ataques a ônibus. Ele apontou que estava trabalhando. “Muitos perguntaram durante o dia: ‘Onde está o secretário que não fala?’ Bem, o secretário estava trabalhando, indo às ruas, aos terminais, conversando com policiais, guardas municipais, motoristas e cobradores, além de usuários do transporte público”. Sobre os atuais ataques, ele garantiu que ninguém sairia impune e que a polícia está cumprindo o plano de ação com inteligência, investigação criminal e saturação nas ruas. “Voltarei ao trabalho e, assim que possível, trarei mais notícias sobre nossas ações”, finalizou.


Fonte: Tribuna do Ceará.

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