23 julho 2021

Barroso diz que Lira e Braga Netto desmentiram ameaças às eleições 2022 condicionada ao voto impresso


 

Presidente do TSE diz que sociedade está mobilizada em favor da democracia. Foto: Reprodução/Twitter

“Conversei com o Ministro da Defesa e com o Presidente da Câmara e ambos desmentiram, enfaticamente, qualquer episódio de ameaça às eleições. Temos uma Constituição em vigor, instituições funcionando, imprensa livre e sociedade consciente e mobilizada em favor da democracia”, disse.

Desta forma, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, reagiu à informação publicada nesta quinta-feira (22) pelo jornal O Estado de S. Paulo segundo a qual o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, teria condicionado à realização das eleições de 2022 à adoção do voto impresso.

A afirmação do general, segundo o jornal, teria sido feita ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP/AL), por meio de um interlocutor do meio político e seria endossa pelos comandantes das três forças, Exército, Marinha e Aeronáutica.

O episódio desta quinta-feira vem se somar a uma série de ataques às instituições, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e ao TSE e seu presidente capitaneadas pelo presidente Jair Bolsonaro que, há pelo menos um mês, vem sustentando, sem apresentar qualquer tipo de prova, que as eleições de 2018, nas quais foi eleito, foram fraudadas. Ao mesmo tempo, o presidente vem pregando a instituição do voto impresso por entender que as urnas eletrônicas não oferecem segurança.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), afirmou por meio de suas redes sociais que as atuais prioridades dos brasileiros são vacina e emprego. “A despeito do que sai ou não na imprensa, o fato é: o brasileiro quer vacina, quer trabalho e vai julgar seus representantes em outubro do ano que vem através do voto popular, secreto e soberano”, disse.

Lira disse também que “as últimas decisões do governo foram pelo reconhecimento da política e da articulação como único meio de fazer o País avançar”.

Fonte: site Conjur e Agência Câmara

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