Há registro de pelo menos seis facções no estado do Ceará: PCC, Comando Vermelho (CV), GDE (dissidência local do CV), Família do Norte (FDN), Amigos dos Amigos (ADA) e Equipes Mentes Criminosas (local). Houve rompimento, em termos nacionais, do PCC com o Comando Vermelho, o que gerou as rebeliões e mortes nos sistemas prisionais do Amazonas e Roraima, nos primeiros dias de 2017.
No Ceará, os presos do PCC, no fim de dezembro, foram isolados na CPPL 3 para evitar confronto de facções. Ao que tudo indica, agora houve rompimento, no Ceará, do GDE com as demais.
Os membros da GDE foram transferidos para a CPPL 2, o que teria gerado a reação a que estamos assistindo. Há quem atribua também a intensidade dos ataques a uma resposta às bravatas do secretário André Costa (SSPDS), adepto do marketing policial e afeito a aceitar desafios pelo Facebook.
Não se conhece o plano do Estado para enfrentar a situação, que é grave, mas tem-se uma certeza: foi o maior ataque a ônibus já registrado, em todos os tempos, no Ceará.
Enquanto isso, a lei estadual sobre bloqueio de celulares nos presídios continua questionada, no STF, em Brasília.
Fonte: Blog do Tidi
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