As emendas são despesas de R$ 3,244 bilhões destinadas a programas patrocinados por deputados em seus Estados e municípios. A prorrogação foi publicada em edição extra do "Diário Oficial da União".
O Planalto tem atuado para garantir que a denúncia por corrupção passiva apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, seja barrada na Câmara.
O presidente de Furnas, em outro exemplo, pode ser substituído para atender a um pedido do presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), responsável por escolher o relator e comandar a primeira etapa do processo de votação da denúncia. O deputado e a bancada do PMDB de Minas reivindicam, há cerca de dois meses, a saída do atual presidente da estatal, Ricardo Medeiros. Ele foi indicado pelo partido no ano passado, mas perdeu o apoio.
Pacheco e aliados pediram ao governo a nomeação do atual diretor de Administração, Júlio Cesar Andrade. Ele chegou ao posto por indicação do senador Romário (Podemos-RJ), mas foi apadrinhado pelo PMDB mineiro.
Auxiliares de Temer dizem que a troca tem sinal verde do Planalto, mas há resistências dentro da estatal e na própria bancada de Minas. O assunto chegou a ser incluído na pauta de reunião do conselho de administração de Furnas.
Pacheco tem demonstrado resistência em escolher um nome defendido pelo Planalto para relatar a denúncia. O governo tem preferência por Alceu Moreira e Jones Martins, ambos do PMDB-RS, ou Laerte Bessa (PR-DF).
Ele afirmou à Folha que a indicação para Furnas foi formalizada "há meses" por toda a bancada mineira e que uma eventual mudança não vai interferir "um milímetro" na postura que tem adotado à frente da CCJ.
Para tentar garantir vitória, o Planalto também tem trocado parlamentares na CCJ, optando por aliados mais firmes. Também na última sexta-feira, Carlos Marun (PMDB-MS) substituiu Valternir Pereira (PSB-MT).
(Com informações da Folhapress)
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