“Um modelo absurdo e vergonhoso que desvaloriza a pessoa humana e furta sua dignidade”, resumiu.
No texto, o deputado afirma não ser justo que o trabalhador seja lesado por causa dos desvios e sonegações das grandes corporações. “Por que não se cobra o que as grandes empresas devem à Previdência? Por que a conta deve ser paga pelos trabalhadores?”, questionou.
O parlamentar criticou ainda a ausência do presidente Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, no Congresso Nacional, para debater a proposta. “É importante que o Governo Federal delibere, discuta para que a reforma seja pautada e aprovada ouvindo os mais favorecidos, verificando as desigualdades sociais e regionais, a questão do trabalhador rural”, defendeu.
O parlamentar comentou ainda que apresentou projeto de lei que institui o Dia Martim Soares Moreno, considerado o fundador do Estado do Ceará, a ser comemorado anualmente no dia 26 de maio.
“Uma forma de celebrar sua nomeação e homenagem como capitão-mor da Capitania do Ceará”, justificou. O deputado informou ainda ter proposto sessão solene para comemorar a data. “É muito importante que a gente resgate a nossa história e cultura e faça referência a um herói estadual, que é Martim Moreno, que até hoje não teve reconhecimento devido”, ressaltou.
O parlamentar também informou sobre requerimento de sua autoria em que solicita audiência pública a ser realizada no dia 5 de abril, durante o segundo expediente da sessão plenária, para debater o fortalecimento institucional do Banco do Nordeste (BNB).
Romeu Aldigueri também elogiou a Secretaria de Saúde do Estado em relação aos consórcios públicos de saúde. “É mais um avanço que o Governo tem dado levando CEOs (Centro de Especialização Odontológica) e Policlínicas desde o início do governo Cid Gomes, levando mais saúde à população”, enalteceu.
Em aparte, o deputado Guilherme Landim (PDT) disse que o partido tem uma proposta para a reforma da Previdência e criticou a atuação do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, nesta quarta-feira (27/03) no Congresso Nacional. “O ministro da Educação não estudou e não passou na prova; vai pra uma comissão e não sabe um projeto concreto daquele ministério. Não adianta investir, só ter dinheiro para a educação, é preciso ter um projeto com foco no aprendizado do aluno”, criticou.
O deputado Carlos Felipe (PCdoB) destacou a necessidade de haver a contribuição patronal, o que, segundo ele, não está presente no texto da proposta de reforma governamental. “É importante demonstrar que temos um caminho, não é só criticar por criticar, a forma como ta posta é fim da aposentadoria”, pontuou.
Sobre o BNB, o deputado Acrísio Sena (PT) questionou que o trabalhador da agricultura familiar vai ficar sem o crédito do banco.
A deputada Dra. Silvana (PR) afirmou ter dúvidas sobre a efetividade do novo modelo de consórcio de saúde do Estado. “Até que ponto está favorecendo mesmo a saúde no Estado?”, indagou, sugerindo que os deputados se unam para que a Comissão de Seguridade e Saúde da Casa contribua com o melhor para a saúde da população.
*AL/CE
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