Com a fragmentação das políticas públicas sociais e a precariedade da atuação do Estado no que concerne ao atendimento das demandas básicas da população mais vulnerável no Brasil, as organizações sociedade civil desempenham papel crucial, na medida em que esse seguimento é impreterível para a constituição de uma democracia participativa e sólida.
Essas organizações, ante ao panorama mundial, continuam se diferenciando por sua inquestionável cooperação perante as inúmeras dificuldades e por suas ações representativas no âmbito dessa pandemia, atendendo nomeadamente a população mais vulnerável. Além das atividades regulares na área assistencial, educacional, saúde entre diversas outras, é possível observar o apoio expressivo a essa situação emergencial.
A maestria de mobilização e articulação dessas organizações, participando energicamente na divulgação e apoio das campanhas contribuindo na identificação de grupos sociais e das populações mais suscetíveis, permitiu incitar um volume de recursos expressivos de forma ativa e lesta da sociedade civil, uma vez que várias categorias se organizaram em diferentes frentes e regiões geográficas.
Ainda não se sabe a situação em que o Brasil e o mundo estarão após a pandemia. Contudo, é possível afirmar que a colaboração das organizações da sociedade civil é imprescindível no apoio ao combate da Covid-19, dado que necessita de medidas céleres tanto na garantia da saúde pública, bem como na assistência social, moradia, ciência e tecnologia e, inclusive, na economia do país.
Profª. Ma. Ana Lourdes Maia Leitão
Professora do Curso de Serviço Social da UniAteneu
Advogada, assistente social e pedagoga com mestrado em Planejamento e Políticas Públicas e especialista em Direito Tributário, Trabalhista e Previdenciário e em Educação para Recuperação de Dependentes Químicos.
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