O Ministério da Saúde, sob a batuta de Eduardo Pazuello, encaminhou um pedido para o Ministério da Economia para que a pasta comandada por Paulo Guedes restrinja a exportação de insumos necessários para a vacinação, como agulhas e seringas. O pedido é embasado no decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro em junho do ano passado que dispõe sobre a proibição de exportação de produtos médicos, hospitalares e de higiene essenciais ao combate à pandemia de Covid-19 no país e pede que seringas e agulhas sejam incluídas no rol de produtos com exportação vetada durante a emergência de saúde pública, para que não haja “prejuízo do Plano de Vacinação” contra a doença no país.
A justificativa para a solicitação envolve a previsão de que o sistema de saúde necessitará de um acréscimo de 100% na demanda pelos insumos, com a inserção da vacina contra a doença no Plano Nacional de Imunização, o PNI. De acordo com o Ministério da Saúde, a pasta já disponibiliza anualmente 300 milhões de doses de vacinas contra as demais doenças. Segundo o Ministério, parte das tratativas pelas negociações dos produtos fracassou porque os licitantes não aceitaram reduzir os valores de seus lances aos preços estimados de agulhas e seringas. O governo já comprou 40 milhões de agulhas e seringas, “e hoje sendo reforçada em mais 150 milhões, totalizando 190 milhões”.
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