A segunda-feira explosiva, em Brasília, terminou com a troca de 6 ministros . O Centrão entrou com toda força no governo Bolsonaro.
A virada no ministério aconteceu a partir da decisão do presidente de nomear um civil para o cargo de ministro da Defesa , retirando do cargo um dia mais influentes generais do exército Brasileiro, Fernando Azevedo. Antes de deixar o Palácio do Planalto por volta das 19 horas, o governo lançou uma nota sobre as decisões da presidência da República.
NOTA
O Presidente Jair Bolsonaro alterou a titularidade de seis ministérios nesta segunda-feira (29). As seguintes nomeações serão publicadas no Diário Oficial, a saber:
• Casa Civil da Presidência da República: General Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira;
• Ministério da Justiça e Segurança Púbica: Delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres;
• Ministério da Defesa: General Walter Souza Braga Netto;
• Ministério das Relações Exteriores: Embaixador Carlos Alberto Franco França;
• Secretaria de Governo da Presidência da República: Deputada Federal Flávia Arruda;
• Advocacia-Geral da União: André Luiz de Almeida Mendonça.
Secretaria Especial de Comunicação Social
Ministério das Comunicações_
Ministro Ernesto Araújo, isolado pelos países que lhe negaram vacinas e rompido com deputados e senadores, pede demissão do Ministério das Relações Exteriores
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira (29). A informação ainda não foi confirmada pelo governo oficialmente. O ministro avisou da sua decisão de deixar o ministério a seus assessores próximos e apresentou o pedido para o presidente Jair Bolsonaro.
O pedido ocorre após pressão de parlamentares, inclusive dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A situação política de Ernesto vinha se deteriorando nos últimos dias.
No Congresso, a avaliação é de que a atuação do ministro isolou o Brasil no cenário internacional e prejudicou a obtenção de doses de vacina contra a Covid-19.
Ernesto adotou em sua gestão os mesmos princípios da política externa do ex-presidente norte-americano Donald Trump. Essa postura gerou atritos com importantes parceiros comerciais, como a China, principal destino das exportações brasileiras, além de maior produtor de insumos para vacinas no mundo.
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