Para o parlamentar, “o ex-governador não pode ser condenado ou alvo de execração pública por existir a chamada presunção de inocência, que salvaguarda a honra das pessoas quando não há 100% de certeza sobre o cometimento de ilegalidades”.
De acordo com Ferreira Aragão, o ex-governador já prestou esclarecimentos sobre as acusações e negou, com a apresentação de documentos, qualquer recebimento ilegal de recursos da JBS. Na avaliação do deputado, delação não é veredito, e as acusações feitas pelos empresários ainda precisam ser comprovadas.
“Esses irmãos Batista, da JBS, são conhecidos como ‘irmãos Metralha’ e não são acreditados em lugar nenhum, pois são dois bandidos. Se dois ladrões confessos contam uma história e uma pessoa honrada como o Cid Gomes conta a sua versão da mesma história, em quem vocês acreditariam?”, indagou Ferreira Aragão.
O deputado manifestou indignação com o fato de o empresário Joesley Batista seguir em liberdade após ter causado uma nova crise política no País. “O sujeito é um ladrão confesso, faz uma delação - que não o exime de culpa -, desgraça a vida de várias pessoas, recebe um salvo conduto e vai embora para Nova York com a sua família, curtir uma vida de luxo com dinheiro sujo”, lamentou o parlamentar.
Em aparte, o deputado Sérgio Aguiar (PDT) comentou que estão sendo feitas ilações para incriminar o ex-governador Cid Gomes.
O deputado Manoel Duca (PDT) também levantou questionamentos ao caráter do empresário Joesley Batista. “Ele está brincando com o dinheiro do BNDES, já que pegou recursos públicos e está gastando nos Estados Unidos”, criticou.
E o deputado José Sarto (PDT) informou que todos os acordos feitos entre o Governo do Estado e a empresa JBS estão dentro da legalidade.
*Com AL.
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