Segundo assessores presidenciais, a ideia é adotar a medida até o próximo mês e direcioná-la apenas para famílias de baixa renda. Por isso, está descartada a adoção de um mecanismo que promova uma redução linear do preço do produto.
A área técnica analisa, por exemplo, criar um fundo a partir de recursos gerados pela arrecadação de impostos sobre gasolina e diesel para bancar o subsídio para o botijão de gás de cozinha. Esse produto é o mais adquirido por famílias de baixa renda. Os outros tipos não teriam esse benefício, como cilindros de gás.
Para que a medida seja realmente destinada apenas a famílias em situação de maior fragilidade econômica, a equipe de Temer sugeriu também ao presidente que fosse incluído, no valor do benefício do Bolsa Família, uma verba para aquisição do gás de cozinha.
Nesta sexta-feira (09), o presidente adiantou que o governo está estudando uma “fórmula de reduzir” o preço do gás de cozinha, porque “os mais pobres” o aumento no preço do produto “tem um efeito grande”. Ele disse que a decisão sairá “logo”.
Em 2017, o gás de cozinha registrou a maior alta desde 2002. Em dezembro do ano passado, o valor do botijão chegou a R$ 66,53, alta de 16,39% em relação a 2016, já descontada a inflação. Em 2002, o aumento havia sido de 34%.
Fonte: Blog do Valdo Cruz | G1
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