Um dos objetivos da reunião é fazer com que o regime de Pyongyang desista de seu programa nuclear e de mísseis. A Coreia do Norte já se mostrou disposta a dialogar a desnuclearização da Península Coreana.
O local e a data foram definidos na quarta-feira, durante a visita do Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ao líder norte-coreano, mas ainda não haviam sido oficialmente divulgados. Singapura já era uma das opções mais prováveis para o encontro, principalmente depois que a Zona Desmilitarizada entre as Coreias foi descartada.
Trump anunciou a data da cúpula horas depois que os três americanos que estavam presos no país asiático desembarcarem em solo americano. Eles foram libertados por Kim na quarta-feira. O líder dos Estados Unidos qualificou a libertação como um sinal positivo, mas tem insistido na necessidade de que não existam armas nucleares na Península Coreana.
Dois dos libertados, o especialista agrícola Kim Hak-song e o ex-professor Tony Kim, foram detidos em 2017, enquanto Kim Dong-chul, empresário e pastor, havia sido sentenciado a dez anos de trabalhos forçados em 2016. Pyongyang concedeu a todos uma anistia, afirmou um funcionário americano.
Segundo analistas, essa decisão dá uma necessária vitória diplomática a Trump e eliminou o último grande obstáculo para seu histórico encontro com Kim. “Era absolutamente imperativo que a administração Trump garantisse a libertação dos três americanos muito antes de qualquer cúpula”, afirmou Jean Lee, analista do Wilson Center.
(Com Estadão Conteúdo)
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