O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski negou nesta sexta-feira (21/06/2019) pedidos de liberdade e prisão domiciliar solicitados pela defesa do médium João de Deus, acusado de abuso sexual por centenas de mulheres. O caso ainda terá que ser julgado em definitivo pelo Supremo. A data não está prevista. As informações são do portal G1.
O ministro manteve a decisão da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinava que o médium deixasse o hospital em que estava internado e voltasse para a prisão.
João de Deus estava internado no Instituto de Neurologia de Goiânia (GO) desde o fim de março, atendendo a pedido da defesa, que alegava risco à vida do médium em razão do estado de saúde dele. No último dia 6, usando uma bengala e roupas brancas, ele foi transportado no porta-malas de um carro do sistema penitenciário para o presídio.
A defesa do réu usou o argumento de que ele já está preso há seis meses sem que represente riscos ao processo, além de portar doença grave.
“Paciente está preso há 6 (seis) meses, é pessoa idosa, com 77 anos de idade, portador de doença coronária e vascular grave e recentemente operado de um câncer agressivo no estômago, hipertenso, razão pela qual o tempo até o julgamento final do writ trará danos irreversíveis a ele”, dizia o documento.
A defesa pediu diversas medidas cautelares da prisão, como tornozeleira eletrônica e fiança. Caso o STF não aceitasse, solicitou que seja convertida a prisão no presídio por prisão domiciliar. Nenhum pleito foi atendido.
João de Deus está preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO), desde dezembro de 2018.
Via Metropoles
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