25 julho 2019

Projeto Samu Júnior capacita crianças e adolescentes de Fortaleza

Cerca de 150 crianças já foram formadas

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Fortaleza (Samu Fortaleza) concluiu, nesta quinta-feira (25/07), a capacitação de mais uma turma de crianças e adolescentes inscritas no Projeto Samu Júnior. A iniciativa estimula habilidades técnicas e comportamentais que visam à prevenção de acidentes diversos, sobretudo, na escola e no lar.

Por meio de uma formação interdisciplinar ministrada em 20 horas/aula, 15 jovens de 7 a 12 anos receberam orientações voltadas aos primeiros socorros diante de situações de urgência. Para a finalidade, atuou uma equipe composta por médico, pedagogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social e técnicos de apoio logístico.


A partir de simulações com manequins, os participantes aprendem técnicas para imobilização de paciente acidentado, contenção de hemorragia, aplicação de bandagem, medidas em situações de queimadura, socorro à vítima de choque elétrico, reconhecimento de sinais de engasgo e afogamento, além de reanimação cardiopulmonar. A grade curricular inclui, ainda, visita à Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) para que compreendam o funcionamento da Central de Regulação Médica do Samu e entendam a importância do combate aos trotes.

O gerente do Samu Fortaleza, Frederico Arnaud, destacou a relevância da iniciativa. “O nosso objetivo é formar pequenos multiplicadores de boas práticas. Atuando em procedimentos simples, nossas turminhas começam a se engajar e a conhecer toda a logística por trás do Samu, incluindo o protocolo de acionamento de ambulância pelo telefone 192. Inicialmente, estamos trabalhando com os filhos dos nossos funcionários. Contando com as turmas anteriores, cerca de 150 crianças já foram formadas. Mas pretendemos expandir a iniciativa para a população em geral, incluindo escolas e instituições similares”, adiantou.

O médico interventor e preceptor do Samu Júnior, Alisson Falcão de Carvalho, destacou o impacto das lições ofertadas. “Ao estimular a proatividade de forma lúdica, atingimos resultados incríveis. A gente observa o interesse, o esforço dos alunos e o reconhecimento dos pais, que relatam situações práticas em que a criança orienta, aciona o serviço, propõem-se a fazer curativos e ajudar as pessoas. Hoje, concluímos o curso com noções de reanimação cardiopulmonar, que é a parte da qual eles mais gostam”, comentou.

A concludente Samara Gunther, de nove anos, registrou as próprias impressões diante do aprendizado recebido. “Ajudar os outros sem esperar nada em troca é muito importante para cada um de nós. Além de me sentir bem ajudando o próximo, o que eu aprendi vai me acompanhar por toda a minha vida”, apontou.


*CN7

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