A crise provocada pelo clã Bolsonaro principalmente depois da declaração desastrosa de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) de que a reedição do AI-5 poderia ser uma solução em caso da esquerda promover manifestações como as do Chile, provocaram uma reação do Congresso.
Os atos da família presidencial reavivaram discussões sobre alterar a Constituição para permitir a reeleição do atual comando do Congresso: Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Câmara e Davi Alcolumbre (DEM-AP) no Senado. Um deputado de centro que era contra a manobra e agora diz que ela deve ser repensada sustenta que é preciso proteger o Parlamento. “Uma forma de fazer é deixá-lo com quem já provou ter equilíbrio para lidar com situações extremas.”
Maia já exerce a presidência por três mandatos, essa seria a complexidade da Câmara, sem falar em um acordo com um nome do PP para sucedê-lo.
Os críticos temem que a medida seja vista por outro ângulo e possa prejudicar a imagem do parlamento. O temor de que o Legislativo seja acusado de quebrar a ordem vigente para impor limites ao governo também é mencionado.
Já entre os defensores da ideia analisam fatos da história recente destacando que, em momentos de crise, o Parlamento pode errar, a exemplo das escolhas de Eduardo Cunha e Severino Cavalcanti, um deputado do baixo clero que foi alçado à presidência após o escândalo do mensalão, também foi um desastre.
*CN
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