Garantir que todas as mães que busquem vagas em creches municipais as encontrem. Essa é uma das metas da deputada federal Luizianne Lins (PT) caso volte a ser prefeita de Fortaleza. “E não é creche de meio período, porque isso não resolve o problema das mulheres. É creche como era a nossa (referindo-se a seu período como prefeita, de 2004 a 2012): começava sete da manhã e terminava cinco da tarde, e a mãe tinha certeza de que a criança estava sendo muito bem atendida”, declarou, nesta segunda-feira (31), em mais uma das lives que O Otimista realiza com os pré-candidatos ao Paço Municipal.
Segundo Luizianne, muito do que foi criado em sua gestão tornou-se referência no País e fora dele. Como exemplo, ela destaca os Centros Urbanos de Cultura e Arte (Cucas). “Não há nenhum equipamento parecido com o Cuca na América Latina”, declara a petista. Ela também se comprometeu a dar continuidade às obras que estão sendo executadas por seu desafeto político, o prefeito Roberto Cláudio (PDT). Até porque a petista declara que muito do que se tira do papel agora teve sua viabilização iniciada na sua gestão, mas não foi tirado do papel por questão de prioridade. “Quando eu fui prefeita dessa cidade, eu tinha que fazer uma opção: ou eu começava pelo Pirambu ou pela reconstrução da Beira-Mar”, defende.
Última disputa
A eleição deste ano não marcará a primeira tentativa de Luizianne de retornar ao Palácio do Bispo. Em 2016, ela já havia testado seu nome nas urnas, ficando em terceira na disputa e, consequentemente, fora do segundo turno, que foi disputado por Roberto Cláudio e Capitão Wagner (Pros), com a vitória do primeiro. A petista declara que aquele ano marcou um dos piores momentos do sentimento antipetista na sociedade, o que já teria se arrefecido desde então. A sua candidatura serviu, segundo Luizianne, para uma defesa da sigla e para evitar que ela se deteriorasse, na sua avaliação, em um partido de sustentação do prefeito. “Eu sabia que aquela eleição não era para nós”, argumenta.
Sua nova candidatura é, segundo ela, também uma missão delegada pelo PT, que decidiu ter uma candidatura própria na Capital e tentar ter protagonismo na disputa. “Não sou candidata por vaidade”, garante. Ela assegura se um outro petista – como o ex-secretário estadual de Relações Institucionais Nelson Martins, defendido por lideranças próximas ao governador Camilo Santana (PT) como um melhor nome para a cabeça de chapa – for capaz de galvanizar um sentimento antibolsonarista na cidade, está disposta a conversar sobre retirada de seu nome.
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