Ao custo de quatro ministérios e da liberação de dezenas de bilhões de reais em emendas parlamentares, o presidente Jair Bolsonaro viu seus aliados Arthur Lira (Progressistas-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), serem eleitos para comandar respectivamente a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.
Com essas vitórias, que saíram bem caro para Bolsonaro, e para o país, o presidente abraça de vez a velha política que sempre criticou. E exatamente da maneira que prometeu que não o faria, liberando recursos, negociando cargos por apoio. Não é uma vitória menor para um presidente que enfrenta queda de popularidade, ainda que mantenha um patamar alto de apoio. Com ela, Bolsonaro consegue deixar um eventual processo de impeachment em stand by e pode progredir com sua pauta conservadora no Legislativo.
Nesse sentido, estão previstos projetos de lei que pretendem ampliar o armamento da população, o avanço da proposta de prisão após condenação em segunda instância e a que vincula as polícias militares à União.
(com informações do jornal El País)
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