Em evento organizado por centrais sindicais no feriado de 1º de maio, Dia do Trabalha- dor, ex-presidentes e lideranças políticas do Brasil da es-querda e do centro voltaram a ressaltar a necessidade da luta pela democracia e contra o de- semprego, além de reforçarem as críticas às ações do governo federal diante a pandemia de covid-19 no País. A bandeira do impeachment de Jair Bolsonaro foi levantada, embora não tenha sido unificada.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que integrou o rol de ex-mandatários que se pronunciaram no evento, classificou a data como um dia triste, citando a morte de mais de 400 mil pessoas em decorrência da covid. Ele não deixou de atribuir a marca de óbitos, alcançada na quinta- feira (29), à gestão de Jair Bolsonaro. “Governo do ódio e da incompetência”, classificou o petista.
Também participou da transmissão o ex- ministro e pré-candidato à presidência em 2022 Ciro Gomes (PDT) que, com críticas veladas ao PT, afirmou que Bolsonaro era o resultado dos “sucessivos fracassos de modelo econômico, modelo político e práticas morais” de gestões anteriores.
Sem citar diretamente a ne- cessidade de um impeachment contra Bolsonaro, o pedetista afirmou que, no curto prazo, é preciso “usar os instrumentos democráticos para impor controle aos desmandos do atual governo”. “Abaixo, Bolsonaro genocida”, concluiu Ciro.
Já os bolsonarista foram às ruas em carreatas e eventos com aglomerações. Em atos nas capitais, cantaram o hino nacional e exibiram a bandeira do Brasil e protestaram contra o STF por ter anulado os processo contra o ex-presidente Lula. O presidente Bolsonaro falou da liberdade, do crescimento do agronegócio e das políticas públicas de enfrentamento à Covid 19.
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