“Será uma decisão coletiva. Sempre coloco que o projeto não é pessoal, individual, é coletivo. Faço parte, com muita honra, de um projeto que tem sido construído ao longo dos anos no Estado e vamos avaliar se essa for a missão para contribuir no processo do Ceará”. Esta afirmação é do governador Camilo Santana (PT), publicada na edição desta segunda-feira (28) do jornal Valor Econômico, quando ele admitiu ficar no Governo até o fim do mandato, em dezembro de 2022, deixando, evidente, de concorrer ao Senado da República, como já admitiu estar no seu projeto político a curto prazo.
Camilo reafirma o seu compromisso com o projeto inaugurado no Ceará pelo ex-governador Cid Gomes (PDT) e seu irmão, o pretenso candidato à Presidência da República, Ciro Gomes. “Eu sou do PT, o Lula já tem sua popularidade natural aqui no Ceará, no Nordeste, no Brasil, mas vamos avaliar com a responsabilidade de pensar no futuro do meu Estado. Claro, [também] no futuro do Brasil. Mas sou governador, e tenho responsabilidade de garantir que esse projeto que está em curso tenha continuidade. A lealdade não é às pessoas. O que acredito é num projeto político”.
Camilo não deve ficar sem mandato a partir de 2023. Ele, indiscutivelmente, é um dos melhores quadros da política nacional. Poucos políticos nacionais têm a respeitabilidade do governador do Ceará. Portanto, ele não tem o direito de, até mesmo em nome do projeto de que tanto fala, privar os cearenses de tê-lo como um dos seus representantes.
Fonte: Blog do Edison Silva
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