Fundo comparou a situação do país à enfrentada pela Alemanha em 1923 e pelo Zimbábue no fim dos anos 2000.
Mulher conta novas de bolívares venezuelanos em um mercado de Caracas, Venezuela (Foto: Reuters/Marco Bello)
O cálculo foi divulgado em entrevista coletiva pelo diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental do FMI, Alejandro Werner, que atualizou as perspectivas econômicas regionais da organização.
Além disso, o FMI explicou que a hiperinflação, junto com o colapso da atividade econômica, a deterioração crescente do fornecimento de serviços públicos e a escassez de alimentos, provocaram grandes fluxos de migração de venezuelanos.
Werner reconheceu que é difícil fazer previsões para uma economia como a da Venezuela. "Não é possível saber o que vai ocorrer entre hoje e dezembro. Qualquer mudanças pode ter implicações muito grandes dentro dessa previsão", explicou.
No entanto, o diretor regional do FMI esclareceu que com os atuais níveis de inflação, os impactos de um hipotético erro na projeção do FMI seriam "muito marginais".
"A destruição do sistema de preços como mecanismo de alocação de recursos já está feita", sentenciou Werner.
G1
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