Líderes do 'Centrão', ao lado de Alckmin, anunciaram o apoio à candidatura do tucano em evento em Brasília (Foto: Alessandra Modzeleski/G1)
Grupo, que reúne os partidos DEM, PP, PR, PRB e SD, fez o anúncio em evento em Brasília. Aliados da candidatura Alckmin farão uma reunião na tarde desta quinta para discutir o nome do vice.
Líderes do grupo conhecido como "Centrão" anunciaram nesta quinta-feira (26) o apoio à pré-candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República. Autointitulado "Centro Democrático", o grupo é formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade.
O apoio do "Centrão" a Alckmin foi anunciado em um evento em Brasília, do qual participaram, além do próprio ex-governador, líderes dos partidos que integram o grupo.
As negociações entre a campanha de Alckmin e o "Centrão" se intensficaram nas últimas semanas. Com o apoio do grupo, o tucano terá 14min e 47seg a mais de tempo de TV, contando os programas eleitorais diários e as inserções na programação. O tempo de TV do "Centrão" fez o grupo ser alvo de disputa entre outras candidaturasantes da definição por Alckmin.
O primeiro a discursar no evento foi o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP). Ele destacou o "conjunto de forças" em torno da candidatura de Alckmin.
"Depois de muitas reuniões, centenas de conversas, principalmente entre nós, os partidos, estamos convencidos de que para tirar o Brasil desse buraco que estamos só com um conjunto de forças como esse, que se junta em torno dessa candidatura", afirmou.
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), disse que Alckmin conquistou a unanimidade dentro da sigla. Ele afirmou que o ex-governador poderá contar com a "militância aguerrida" do partido.
"Toda a nossa história [do PP] sempre havia uma divisão muito grande, mas o senhor conseguiu a unanimidade dentro do nosso partido. Quero dizer que o senhor vai contar com um partido que tem história, tem trabalho e com a militância aguerrida, e que com o apoio dos outros partidos, vamos te dar condições para conquistar o país, porque história e competência não lhe faltam", afirmou o senador.
Também estiveram presentes no evento o presidente do DEM e prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto e o presidente do PRB, Marcos Pereira.
Geraldo Alckmin fez discurso no evento em que o 'Centrão' anunciou apoio à sua candidatura: Clique aqui para ver o vídeo
Discurso de Alckmin
Em sua fala no evento, o pré-candidato do PSDB afirmou que o grupo se uniu em torno de sua candidatura por "convicção em um grande esforço conciliatório".
"Nós estamos aqui, recebendo o apoio de cinco grandes partidos que têm responsabilidade com o povo brasileiro e com o país", afirmou.
"Não me escolheram porque estou em primeiro [nas pesquisas]. Estão vindo por convicção de que temos que estar juntos em um grande esforço conciliatório", disse Alckmin.
Ele citou a crise econômica pela qual passa o país e disse que não há "fórmula mágica" nem "salvador da pátria" para o problema. Ele destacou o "esforço coletivo" e disse que o país tem pressa.
"Para mudar precisamos ter organização, ação conjunta, time, votos. Não é uma pessoa. Não tem ninguém com uma fórmula mágica, não tem um salvador da pátria, tem um esforço coletivo para que a gente possa avançar. Nós temos um causa urgente. O Brasil tem pressa e por isso estamos aqui hoje unidos", discursou.
Vice na chapa
Após o anúncio do apoio do "Centrão", a chapa encabeçada por Alckmin deve agora buscar um candidato a vice-presidente.
Em meio à negociação com o grupo de partidos, foi sugerido pelos líderes das legendas o nome do empresário Josué Gomes (PR), filho do ex-vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva, José Alencar.
No entanto, com resistências de Josué Gomes para aceitar o convite, as negociações esfriaram. Um dos nomes que surgiram como alternativa, de acordo com o blog do colunista do G1 Gerson Camarotti, é o do ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (SD).
Ao fim do evento do "Centrão", questionado por jornalistas sobre a escolha do vice, Alckmin disse que não tem pressa para a definição.
"Geralmente, o vice complementa a chapa. Não será certamente de São Paulo, e será alguém dos partidos que compõem o Centro Democrático. Temos ótimos nomes, mas não temos pressa", afirmou.
Os partidos do "Centrão" iriam retomar as conversas sobre o nome do vice ainda nesta quinta-feira, numa reunião em Brasília.
Em sua fala no evento, o pré-candidato do PSDB afirmou que o grupo se uniu em torno de sua candidatura por "convicção em um grande esforço conciliatório".
"Nós estamos aqui, recebendo o apoio de cinco grandes partidos que têm responsabilidade com o povo brasileiro e com o país", afirmou.
"Não me escolheram porque estou em primeiro [nas pesquisas]. Estão vindo por convicção de que temos que estar juntos em um grande esforço conciliatório", disse Alckmin.
Ele citou a crise econômica pela qual passa o país e disse que não há "fórmula mágica" nem "salvador da pátria" para o problema. Ele destacou o "esforço coletivo" e disse que o país tem pressa.
"Para mudar precisamos ter organização, ação conjunta, time, votos. Não é uma pessoa. Não tem ninguém com uma fórmula mágica, não tem um salvador da pátria, tem um esforço coletivo para que a gente possa avançar. Nós temos um causa urgente. O Brasil tem pressa e por isso estamos aqui hoje unidos", discursou.
Vice na chapa
Após o anúncio do apoio do "Centrão", a chapa encabeçada por Alckmin deve agora buscar um candidato a vice-presidente.
Em meio à negociação com o grupo de partidos, foi sugerido pelos líderes das legendas o nome do empresário Josué Gomes (PR), filho do ex-vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva, José Alencar.
No entanto, com resistências de Josué Gomes para aceitar o convite, as negociações esfriaram. Um dos nomes que surgiram como alternativa, de acordo com o blog do colunista do G1 Gerson Camarotti, é o do ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (SD).
Ao fim do evento do "Centrão", questionado por jornalistas sobre a escolha do vice, Alckmin disse que não tem pressa para a definição.
"Geralmente, o vice complementa a chapa. Não será certamente de São Paulo, e será alguém dos partidos que compõem o Centro Democrático. Temos ótimos nomes, mas não temos pressa", afirmou.
Os partidos do "Centrão" iriam retomar as conversas sobre o nome do vice ainda nesta quinta-feira, numa reunião em Brasília.
*G1
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