03 julho 2019

Poder do mérito: pela 1ª vez na História, duas mulheres ocupam diretorias do Banco Central


Mulheres verdadeiramente empoderadas não necessariamente precisam ser militantes de esquerda, como gosta de impor o pensamento dito “progressista”, que muitas vezes é a representação do atraso. Por 64 votos favoráveis e 2 votos contrários, o Plenário do Senado aprovou na terça-feira, 02 de julho, a indicação de Fernanda Feitosa Nechio para exercer o cargo de diretora de Assuntos Internacionais e Riscos Corporativos no Banco Central do Brasil (BC).

É a segunda mulher a ser indicada diretora do Banco Central no Governo de Jair Bolsonaro. Em abril passado, a administradora Carolina de Assis Barros assumiu a Diretoria de Administração da instituição. Antes, somente outras duas mulheres haviam assumido postos de comando no BC, a autoridade monetária do Brasil.

Indicada por Fernando Henrique Cardoso no ano de 2000, a primeira mulher a assumir uma diretoria no Banco Central foi Teresa Grossi (Diretora de Fiscalização). Depois, em 2008, Maria Celina Berardinelli Arraes foi indicada pelo então presidente Lula para a Diretoria de Assuntos Internacionais.

Fernanda Nechio tem mestrado e doutorado em economia. Foi professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e da Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA). Desde 2009, trabalha no Federal Reserve Bank, o Fed, banco central dos Estados Unidos, onde atualmente é consultora. É autora de várias publicações internacionais sobre política monetária e temas de interesse do Banco Central.

A sua nomeação ocorreu no mesmo dia em que a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde, foi indicada para assumir a presidência do Banco Central Europeu (BCE).


*Focus.Jor

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