27 janeiro 2020

Agricultores familiares de Ibaretama recebem 119 títulos de propriedade rural


O presente de aniversário D. Alzira Paulina chegou mais cedo em 2020. A agricultora, que completará 90 anos no início de maio, representa apenas um dos 119 beneficiários com título de propriedade rural na manhã desta sexta-feira (24). Ė ela, que mora há uns 50 anos num terreno de 6,8 hectares, localizado na comunidade Cajueiro, que atesta: “Ė uma benção que chega em nossas vidas. Não vejo a hora de registrar o meu documento, lá em Quixadá, e deixar esta segurança aos meus filhos”, relatou a aposentada.

“Muita gente pensa que coisa mais importante na vida do agricultor é a terra, é não. A coisa mais importante é o documento da terra, porque com ele a família assegura que o fruto do seu suor chegue até as próximas gerações”, salientou o prefeito Edson Morais. “Tantas vezes o sindicato rural esteve presente para solucionar o problema das cercas. Com este documento, o conflito está solucionado porque o terreno é medido e georeferenciado e, aí, não resta mais nenhuma dúvida”, saudou o chefe de Gabinete da SDA, Jerônimo Nascimento.

“(O título) Ė o resultado de uma nova visão sobre a área rural. Hoje, o campo é sinônimo de progresso e esperança, por conta de gestões voltadas a levar oportunidades para todos os trabalhadores e trabalhadoras rurais. O Ceará, ė exemplo de execução destas políticas públicas – especialmente quando se fala em regularização fundiária”, destacou o superintendente do Idace, José Wilson Gonçalves.

“Uma das maiores alegrias que temos é visitarmos os municípios do interior cearense para entregarmos títulos de propriedade rural. Digo isso porque as políticas públicas, no âmbito nacional e estadual, evoluíram muito. E, se não houvesse a entrega do título haveria muita insegurança jurídica e todo avanço estaria comprometido”, pontua o assessor especial de Relações Institucionais da Casa Civil, Nelson Martins.

“(O documento da terra) Fornece uma garantia para que o agricultor possa investir na terra que é dele. (Com ele) Dá para deixar a terra para a família e até solicitar um empréstimo nos bancos públicos e melhorar a produção. Agora, sem ele, tudo o que o trabalhador fizer na terra se perde, porque vem outro e toma”, concluiu Nelson Martins.

* ceara.gov.br

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