A duas semanas da votação do segundo turno das eleições, a campanha ferve com acusações e ações na Justiça Eleitoral. Nas últimas 48 horas, houve trocas de farpas entre os candidatos Roberto Cláudio (PDT) e Capitão Wagner (PR). Por decisão liminar, peças publicitárias chegaram a ser tiradas do ar por período indeterminado.
O clima começou a esquentar quando o candidato da oposição, Capitão Wagner, veiculou programa de televisão em que acusava o adversário de mentir sobre depósito de remédios.
Na propaganda do prefeito, o local foi apresentado como uma nova central de medicamentos, com estoque para abastecer um mês. O adversário aponta que o imóvel não pertence ao município e sim ao Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), organização social que gerencia os postos municipais.
O prefeito gravou vídeo em seguida, tachando a ação do rival de “ataques grosseiros, calúnias, mentiras e falsidades”. “Esses ataques só mostram o despreparo e o desespero do meu adversário em sua campanha. Faço uma campanha limpa”, afirmou. Embora o prefeito não tenha se dirigido ao adversário, aliados políticos, como Ciro Gomes, já lançaram ataques pessoais ao Capitão Wagner, chamado de “chefe de milícia”.
Na chapa de Capitão Wagner, o atual vice-prefeito, Gaudêncio Lucena (PMDB), nega que o programa tenha sido uma ataque ao rival. “Não considero ataque algum quando alguém mente e o outro desmente. Esclarecer a verdade não pode ser considerado ataque”, disse.
Ontem, os advogados da coligação de Roberto Cláudio conseguiram liminar que determinava que as peças de Wagner fossem tiradas do ar. Eles alegaram que a propaganda era difamatória. A defesa confirma que o depósito pertence ao ISGH, mas garante que os medicamentos ali são somente para o município de Fortaleza. O advogado da coligação de Wagner, Vicente Aquino, promete buscar reverter a decisão e recolocar as peças no ar.
No rádio, o Capitão Wagner comparou as doações de campanhas de empresários a Roberto Cláudio com o esquema do Mensalão. Ele também vinculou o adversário a nomes do PT envolvidos em escândalos.
Para o vereador Acrísio Sena (PT), que apoia Roberto Cláudio, o ataque pode motivar a ala de indecisos da sigla a entrar na campanha ao lado do prefeito. “O partido pretende responder com nota. Foi atitude deselegante e demonstra desespero. Acho que companheiros em dúvida deveriam se engajar para derrotar a candidatura do Capitão Wagner”, disse.
Internet
A liminar concedida ontem proibe a veiculação das peças no rádio e na televisão. No entanto, o vídeo que gerou o atrito continua publicado nas redes sociais de Capitão Wagner.
Para Gaudêncio Lucena, é “inusitado conseguir uma liminar com agilidade no fim de semana, impedindo esclarecimentos, enquanto permite que o eleitor seja enganado”. Durante as eleições, há plantões na Justiça Eleitoral.
Gaudêncio afirma que não se pode comparar Luizianne e José Guimarães. Segundo ele, sua coligação não quer apoio da “ala podre do PT”. “Ela é uma moça séria, íntegra e honesta. Nunca vi denúncia contra Luizianne”.
O clima começou a esquentar quando o candidato da oposição, Capitão Wagner, veiculou programa de televisão em que acusava o adversário de mentir sobre depósito de remédios.
Na propaganda do prefeito, o local foi apresentado como uma nova central de medicamentos, com estoque para abastecer um mês. O adversário aponta que o imóvel não pertence ao município e sim ao Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), organização social que gerencia os postos municipais.
O prefeito gravou vídeo em seguida, tachando a ação do rival de “ataques grosseiros, calúnias, mentiras e falsidades”. “Esses ataques só mostram o despreparo e o desespero do meu adversário em sua campanha. Faço uma campanha limpa”, afirmou. Embora o prefeito não tenha se dirigido ao adversário, aliados políticos, como Ciro Gomes, já lançaram ataques pessoais ao Capitão Wagner, chamado de “chefe de milícia”.
Na chapa de Capitão Wagner, o atual vice-prefeito, Gaudêncio Lucena (PMDB), nega que o programa tenha sido uma ataque ao rival. “Não considero ataque algum quando alguém mente e o outro desmente. Esclarecer a verdade não pode ser considerado ataque”, disse.
Ontem, os advogados da coligação de Roberto Cláudio conseguiram liminar que determinava que as peças de Wagner fossem tiradas do ar. Eles alegaram que a propaganda era difamatória. A defesa confirma que o depósito pertence ao ISGH, mas garante que os medicamentos ali são somente para o município de Fortaleza. O advogado da coligação de Wagner, Vicente Aquino, promete buscar reverter a decisão e recolocar as peças no ar.
Ataques ao PT
No rádio, o Capitão Wagner comparou as doações de campanhas de empresários a Roberto Cláudio com o esquema do Mensalão. Ele também vinculou o adversário a nomes do PT envolvidos em escândalos.
Para o vereador Acrísio Sena (PT), que apoia Roberto Cláudio, o ataque pode motivar a ala de indecisos da sigla a entrar na campanha ao lado do prefeito. “O partido pretende responder com nota. Foi atitude deselegante e demonstra desespero. Acho que companheiros em dúvida deveriam se engajar para derrotar a candidatura do Capitão Wagner”, disse.
SAIBA MAIS
Internet
A liminar concedida ontem proibe a veiculação das peças no rádio e na televisão. No entanto, o vídeo que gerou o atrito continua publicado nas redes sociais de Capitão Wagner.
“Inusitado”
Para Gaudêncio Lucena, é “inusitado conseguir uma liminar com agilidade no fim de semana, impedindo esclarecimentos, enquanto permite que o eleitor seja enganado”. Durante as eleições, há plantões na Justiça Eleitoral.
Sobre os petistas
Gaudêncio afirma que não se pode comparar Luizianne e José Guimarães. Segundo ele, sua coligação não quer apoio da “ala podre do PT”. “Ela é uma moça séria, íntegra e honesta. Nunca vi denúncia contra Luizianne”.
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