“A CMN tem uma frente parlamentar em defesa dos municípios e a gente criou uma pela revisão do Pacto Federativo. Deveremos realizar sua implantação logo após o Carnaval. Ela será multipartidária e já conta com cerca de 200 integrantes”, disse Bismarck.
Ele ressaltou que, hoje, a União fica com cerca de 57% dos impostos arrecadados, os estados com outros 23%, e sobram pouco mais de 19% para dividir entre mais de 5 mil municípios. Portanto, o FPM é muito pequeno, fazendo com os prefeitos dos pequenos municípios mal tenham dinheiro para pagar a folha de servidores.
“Além disso, as prefeituras têm outras atribuições, como iluminação pública, conservação de ruas e estradas, cuidar das escolas. Queremos que a pirâmide se inverta, que 60% sejam distribuídos para os municípios, reduzindo o tamanho da União. E se ela não topar essas questões, que assuma algumas responsabilidades, como o transporte escolar. É preciso haver, também, uma reforma tributária”, lembrou.
“Agradeço ao presidente Aroldi, que além de manifestar o apoio integral à nossa Frente, também colocou à nossa disposição equipe técnica e toda a estrutura física para encontros, reuniões ou eventos da Frente. Precisamos unir o Brasil em torno deste tema. Menos Brasília e mais municípios”, completou Eduardo Bismarck.
*Balada In
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